Anúncio: Comissão irlandesa de proteção de dados confirmou a suspensão e decisão de proibir uso de dados, notificando os usuários.
A rede social X não utilizará mais os dados pessoais dos seus usuários europeus para aprimorar o seu sistema de inteligência artificial (IA), conforme notificado pela comissão irlandesa de proteção de dados (DPC) hoje, 4 de novembro. Recentemente, a gigante da tecnologia já havia interrompido essa abordagem no território europeu.
A decisão de não empregar mais esses dados pessoais para alimentar o desenvolvimento da IA reflete a preocupação crescente com a privacidade dos usuários. A proteção dos dados individuais é essencial para garantir a confiança dos consumidores e o cumprimento das leis de privacidade em vigor.
Acordo para a Utilização de Dados Pessoais em Treinamento de IA
Uma entidade vinculada à União Europeia decidiu encerrar os processos legais após um ‘compromisso do X de continuar respeitando os termos’ de um acordo estabelecido em agosto. Este compromisso, de acordo com Graham Doyle, diretor de comunicação da comissão, agora se tornou uma garantia permanente.
A Data Protection Commission (DPC) revelou que a rede social de Elon Musk usou dados pessoais de usuários europeus entre 7 de maio e 1º de agosto, em uma ação que foi considerada ‘ilegal’ e denunciada em oito países europeus, conforme relatou a associação austríaca Noyb. O propósito por trás desse uso não autorizado era treinar a inteligência artificial (IA) chamada Grok.
A autoridade reguladora irlandesa em proteção de dados tem competência para intervir em nome da União Europeia, dada a localização da sede europeia do X na Irlanda, onde também se encontram muitas das grandes empresas de tecnologia do Vale do Silício.
Na última sexta-feira (30), uma decisão judicial no Brasil suspendeu uma determinação que proibia a utilização de dados de usuários pela Meta. A Meta começará a notificar os usuários do Facebook e Instagram no Brasil sobre essa mudança. Especialistas analisam positivamente a decisão do governo brasileiro de permitir a utilização de dados nacionais para treinar algoritmos de inteligência artificial na Meta. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) considera que as exigências da Autoridade Nacional de Proteção de Dados são insuficientes para proteger a privacidade dos usuários.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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