Herói da franquia ganha animação em longa-metragem na Netflix, com efeitos visuais incríveis, conquistando nova base de fãs.
Fenômeno da cultura pop japonesa e uma das franquias de filmes e séries de TV mais duradouras do mundo, Ultraman chega ao seu 45º longa-metragem, sempre a postos para defender a Terra de invasores. Concebido em animação, Ultraman: A Ascensão, recém-chegado ao catálogo da Netflix, marca uma estratégia mais agressiva, no sentido de aumentar ainda mais o alcance global do Ultraman.
Com sua armadura prateada reluzente, o herói gigante Ultraman se destaca como um dos mais icônicos da cultura pop, conquistando fãs de todas as idades ao redor do mundo. Sua coragem e poderes extraordinários o tornam um verdadeiro símbolo de esperança e inspiração para muitos, garantindo que sua luta contra o mal nunca seja esquecida.
Ultraman: A Franquia de Filmes Gigante
Desta vez, tanto a Netflix quanto a Industrial Light & Magic (ILM), o braço de efeitos visuais, de animação e de produção virtual da Lucasfilm, se uniram à empresa japonesa Tsuburaya Productions, onde Ultraman nasceu. Tudo para criar uma história mais abrangente para o super-herói gigante prateado, nascido como a fusão entre uma força alienígena e um humano. Com o respaldo do gigante do streaming, que é a Netflix, e com uma abordagem voltada à toda a família, a ideia é expandir a base de fãs de Ultraman. Eles são geralmente crianças ou os adultos nostálgicos que cresceram assistindo à série de TV original, onde os cenários eram miniaturas (geralmente da cidade de Tóquio), para que os heróis e os monstros (interpretados por atores fantasiados com roupas de borracha) parecessem gigantescos. Desde que foi criado, em 1966, pelo diretor de efeitos especiais Eiji Tsuburaya (cocriador de Godzilla), o herói já conquistou mais de cem países. Ainda emprestou a marca a mais de 3 mil produtos, incluindo brinquedos, relógios, canetas, bolsas e calçados, o que lhe garante globalmente cerca de US$ 50 milhões em receitas de licenciamentos. Ultraman também entrou para o Guinness World Records. Na categoria de seriado de televisão, a franquia figura como o título com o maior número de spin-offs de todos os tempos. O termo é usado na indústria do entretenimento para descrever obras que representam desdobramentos de um programa anterior, geralmente detalhando um personagem ou explorando outro aspecto da história. Da série original, exibida de julho de 1966 a abril de 1967, até o último programa inspirado no personagem, Ultraman X, visto pela primeira vez em julho de 2015, foram 33 produções derivadas. Entre elas, Ultraseven, Ultraman Leo e Ultraman 80, que apresentaram ligeiras variações narrativas, sobretudo sobre a origem e a transformação do herói. Paternidade repentina No novo Ultraman: A Ascensão, Tóquio é, mais uma vez, ameaçada por monstros, respeitando a tradição desse tipo de ficção científica japonesa, chamada de kaiju (algo como ‘besta estranha’). O astro do beisebol Ken Sato (com voz de Christopher Sean) deixa Los Angeles, onde conquistou fama no esporte, para assumir no Japão a identidade de Ultraman, herdada do pai, que está se aposentando. O personagem só não imagina que, além de defender o planeta de todo tipo de aberração, terá de cuidar de um bebê kaiju com mais de 10 metros de altura, que nasce diante de seus olhos. E é a ligação afetiva com o monstro mirim que amplia o leque narrativo de Ultraman, apresentando uma história em que o homem por trás do herói terá de conciliar a missão de salvar o mundo, com a carreira no beisebol e com a paternidade repentina – o que torna a jornada do herói muito mais universal. No novo filme, a Netflix e a Industrial Light & Magic (ILM), braço de efeitos visuais, de animação e de produção virtual da Lucasfilm, se uniram à empresa japonesa Tsuburaya Productions, onde Ultraman nasceu.
Fonte: @ NEO FEED
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