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A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro está em destaque devido à baixa adesão à vacinação contra a gripe, o que preocupa as autoridades de saúde. A vacinação é essencial para a prevenção de doenças.
Além da Febre de Oropouche, a região do Vale do Ribeira também tem enfrentado desafios com outras doenças transmitidas por mosquitos. A conscientização da população sobre a importância da prevenção é fundamental para evitar a propagação dessas enfermidades.
Febre do Oropouche: Casos Confirmados em Cajati
Na quinta-feira (1), a Secretaria de Saúde já havia anunciado que duas pessoas foram diagnosticadas com Febre de Oropouche, ambas residentes na cidade de Cajati, localizada no Vale do Ribeira. Todos os pacientes se recuperaram completamente.
Febre de Oropouche: Diagnóstico e Transmissão
No caso dos pacientes de Cajati, os testes foram realizados em abril deste ano em três mulheres e um homem, com idades entre 36 e 54 anos. O diagnóstico da Febre do Oropouche foi confirmado após a realização de exames de RT-PCR pelo Instituto Adolfo Lutz. Os resultados dos testes foram divulgados apenas nesta semana.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde de Cajati, todos os pacientes residem em uma área rural próxima a uma plantação de bananas e não viajaram para outras cidades nos últimos 30 dias. Isso sugere que os casos são autóctones, ou seja, foram contraídos localmente.
Febre do Oropouche: Transmissão e Sintomas
Segundo informações do Ministério da Saúde, a Febre do Oropouche é transmitida principalmente por um mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o inseto pode transmitir o vírus a outras pessoas saudáveis.
A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo relata que o vírus foi identificado pela primeira vez no Brasil em 1960 e é mais comum nos estados da região Amazônica. No ciclo silvestre, além dos mosquitos, animais como bichos-preguiça, aves silvestres e roedores podem atuar como hospedeiros do vírus.
Os sintomas da Febre de Oropouche são semelhantes aos da dengue, incluindo dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. Outros sinais como tontura, dor atrás dos olhos e calafrios também podem estar presentes. Atualmente, não há vacina disponível para a doença, sendo a prevenção baseada no uso de repelentes. O tratamento recomendado inclui repouso e ingestão adequada de líquidos.
Fonte: @ Agencia Brasil
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