Comitê diz que escritório cercado por desalojados. Exército de Israel nega bombardeio em áreas humanitárias.
Vinte e duas pessoas perderam a vida e outras 45 ficaram feridas em um bombardeio que atingiu o escritório do Comitê Internacional da Cruz Vermelha na Faixa de Gaza. A tragédia foi confirmada pela instituição, no dia sexta-feira (21).
O ataque militar destructivo deixou um rastro de destruição no local, evidenciando a violência do bombardeio. A comunidade internacional condenou veementemente o ataque aéreo e pediu por medidas urgentes para garantir a segurança dos civis na região.
Intensificação dos Bombardeios em Gaza
O escritório da Cruz Vermelha na região está cercado por centenas de pessoas desalojadas. Segundo informações divulgadas em uma rede social, a entidade relatou que várias vítimas foram levadas para o hospital após o bombardeio. A situação é alarmante, com a vida dos civis e funcionários em perigo devido ao ataque aéreo destructivo tão próximo de estruturas humanitárias claramente marcadas com o emblema da Cruz Vermelha.
Ataques Militares e Vítimas Hospitalizadas
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, acusou as forças militares israelenses de atacarem tendas de civis deslocados em Al-Mawasi. Apesar disso, as Forças de Defesa de Israel alegam não haver evidências de ataque em zona humanitária, mas o caso está sob investigação. Os bombardeios na Faixa de Gaza intensificaram-se, com relatos de mais de 30 mortos levados ao hospital Al Ahli.
Situação Crítica em Gaza
A população de Gaza enfrenta uma crise humanitária, com mais de 1 milhão de pessoas fugindo da região de Rafah desde o início dos bombardeios. A ONU alerta que a situação é grave, com a população à beira da fome devido à guerra em curso. A ajuda humanitária chega de forma limitada, e a pausa nas operações militares não tem impacto significativo no fornecimento de alimentos.
Conflito em Gaza e Números Alarmantes
Desde o início da guerra em 7 de outubro, mais de 1.194 pessoas foram mortas por militantes do Hamas, e 251 vítimas foram sequestradas. O Exército israelense estima que 116 pessoas permanecem em cativeiro, com 41 delas supostamente falecidas. Os confrontos já resultaram em mais de 37.431 mortos em Gaza, a maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas.
Declarações e Mortes no Conflito
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país está lutando por sua existência e solicitou apoio militar dos Estados Unidos. Autoridades americanas asseguraram apoio a Israel contra a ameaça do Hamas. Enquanto isso, mais de 300 militares israelenses perderam a vida desde o início da operação terrestre em Gaza, em 27 de outubro de 2023.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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