Jay Livingston fala sobre a rede de hamburguerias que nasceu em Nova York, sendo transparentes e oferecendo hospitalidade e atendimento de qualidade, durante a pandemia, com expansão pelo país e Europa e Ásia, um nicho perfeito para o parceiro iFood.
A rede de fast food Shake Shack está em busca de um parceiro ideal para trazer sua lanchonete ao Brasil. De acordo com o CMO da empresa, Jay Livingston, não há promessas concretas, mas o futuro parece promissor. “Estamos confiantes em encontrar o parceiro certo para expandir nossa rede no Brasil”, declarou Livingston, enfatizando a importância de encontrar alguém que entenda profundamente o mercado local.
A expansão da hamburgueria Shake Shack para o Brasil é um passo estratégico para a empresa, que busca consolidar sua presença global. “A chave para o sucesso é encontrar um parceiro que compartilhe nossos valores e entenda a essência da nossa marca”, destacou Livingston. Com a chegada da Shake Shack ao Brasil, os consumidores brasileiros poderão desfrutar de uma experiência gastronômica única e autêntica, característica da rede de fast food.
O Sucesso da Shake Shack: Uma Visão Gourmet no Mundo do Fast Food
O executivo da Shake Shack, participou do iFood Move, evento realizado pelo unicórnio brasileiro, em São Paulo (SP), na última quarta-feira (25/9). Durante o seu painel, ele compartilhou os bastidores do fenômeno da rede, que surgiu em 2001 nos Estados Unidos e hoje tem 550 unidades espalhadas pelo país, com lanchonetes também na Europa e na Ásia. A Shake Shack não trabalha com franquias, mas tem contratos de licenciamento em algumas localidades.
A rede de fast food se destaca por oferecer uma visão mais gourmet dos lanches, utilizando ingredientes de qualidade. ‘Encontramos um nicho sendo transparentes sobre os alimentos que usamos. Nossos abacates são cortados à mão, nossas limonadas são feitas manualmente, a carne vem de frangos que não receberam hormônio’, afirmou o CMO. Essa abordagem inovadora é um dos segredos por trás do sucesso da rede.
A Importância da Hospitalidade e do Atendimento
Livingston destacou que a hospitalidade e o atendimento são fundamentais para o sucesso da Shake Shack. ‘Cuide de seus colaboradores e eles cuidarão dos seus clientes. As pessoas não vêm ao restaurante apenas pelo hambúrguer, mas por causa de como eles se sentem’, apontou. Ele ressaltou que conquistar a recorrência dos clientes com novas visitas é mais barato do que atrair um novo consumidor para testar o seu estabelecimento.
A Shake Shack também enfrentou o desafio de transmitir essa mesma sensação nos pedidos online e via delivery. A rede precisou se adaptar rapidamente com tecnologia durante a pandemia de covid-19: antes da crise sanitária, apenas 13% dos pedidos eram feitos virtualmente. Atualmente, mesmo após o retorno ao presencial, metade das transações continuam vindo dos canais digitais.
A Tecnologia e a Personalização do Atendimento
Para isso, a rede utiliza dados para criar uma personalização do atendimento, reconhecendo os clientes e fazendo recomendações direcionadas para suas preferências. ‘As pessoas precisam de conexão e elas procuram conforto na alimentação, não importa o quanto a tecnologia evolua’, opinou. A Shake Shack é um exemplo de como a tecnologia pode ser usada para melhorar a experiência do cliente e aumentar a satisfação.
Para os empreendedores, a principal dica de Livingston é conhecer os seus pontos fortes e o que torna o seu negócio único. Ele sugere seguir o instinto, mas ter a referência dos dados para apoiar a tomada de decisão. Como exemplo, contou a história de quando os fundadores decidiram mexer no único item congelado do cardápio, as batatas fritas. A rede investiu para que o produto se tornasse mais ‘natural’, feito à mão, mas na hora de entregar o pedido para os clientes, houve rejeição. O resultado foi voltar para o modelo original e gastar milhares de dólares em uma decisão mal tomada, sem consultar a preferência da clientela.
Fonte: @ PEGN
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