Secretaria de Educação Paulista revela: até quinta-feira, 20% escolas rs enfrentam danos em mobiliário, equipamentos ou estrutura – reestruturação, Secretaria de Obras Públicas, vistoria, danificados equipamentos, obras comprometidas, rede estadual, colégios municipais e privados, suspensas atividades letivas, regiões abaixo, prevista retomada.
Além das diversas residências que precisarão ser reconstruídas após as enchentes no Rio Grande do Sul, um outro desafio se apresenta para o estado: a reestruturação de no mínimo 426 escolas estaduais que foram afetadas pelas chuvas.
As instituições de ensino desempenham um papel fundamental na formação das futuras gerações, por isso é crucial priorizar a recuperação das escolas atingidas. A reconstrução das escolas é essencial para garantir a continuidade do ensino e o bem-estar dos estudantes.
Escolas afetadas pela reestruturação de escolas devido às chuvas
O governo estadual revelou ao g1 que, devido aos estragos causados pelas chuvas, a Secretaria de Obras Públicas enfrentou dificuldades para realizar a vistoria nas instituições de ensino. A Secretaria de Educação Estadual ressaltou a falta de detalhes, mencionando possíveis danos em mobiliário, equipamentos e obras comprometidas.
Impacto nas instituições de ensino devido às chuvas
Até o momento, não há uma estimativa precisa do número de colégios municipais e privados atingidos pelo desastre. Segundo o Censo Escolar 2023, o Rio Grande do Sul conta com 2.345 escolas estaduais, das quais 954 (40,7%) foram afetadas de alguma forma pelos temporais em 236 municípios, apresentando problemas de acesso ou danos físicos. Dessas, 426 instituições de ensino (18,2% do total) sofreram danos físicos, enquanto 75 estão sendo utilizadas como abrigo para as vítimas das inundações.
Interrupção das atividades letivas devido às chuvas
Mais de 330 mil alunos estão sem aulas, sendo que em Porto Alegre não há previsão de retorno. A Secretaria informou que, dos 738.749 estudantes da rede estadual, 331,2 mil (44,8%) tiveram suas aulas suspensas. Nas regiões afetadas, como Porto Alegre, São Leopoldo, Estrela, Guaíba, Cachoeira do Sul, Canoas e Gravataí, não há previsão de retomada das atividades letivas.
Situação das escolas em diferentes regiões
Em Pelotas e Rio Grande, as aulas permanecem suspensas pelo menos até sexta-feira, 10 de maio. Já em Uruguaiana, Osório, Erechim, Palmeira das Missões, Três Passos, São Luiz Gonzaga, São Borja, Ijuí, Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul, Passo Fundo, Santa Maria, Cruz Alta, Bagé, Santo Ângelo, Bento Gonçalves, Santa Rosa, Santana do Livramento, Vacaria, Soledade e Carazinho, as escolas já foram reabertas.
Impacto das chuvas no estado
As inundações resultaram em mais de 100 mortes, de acordo com o boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Além disso, há 136 desaparecidos e 374 feridos. Os meteorologistas apontam que os temporais são consequência de diversos fenômenos regionais, agravados pelas mudanças climáticas, como ondas de calor, cavados de vento e corredores de umidade.
Consequências climáticas e ambientais das chuvas
Os temporais que assolam o Rio Grande do Sul desde o fim de abril são atribuídos a fatores como ondas de calor, cavados de vento, corredores de umidade e o impacto do El Niño. Esses eventos climáticos têm contribuído para a instabilidade do tempo na região, resultando em tragédias como inundações e deslizamentos.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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