Violência brutal contra médica reacende debate sobre segurança de mulheres no país.
‘Retomar a noite’: mulheres fazem vigília no Brasil em protesto contra a violência de gênero após brutal assassinato de uma estudante em universidade Foto: DW / Deutsche Welle Centenas de milhares de mulheres protestaram à noite em diversas cidades do Brasil após o brutal estupro e assassinato de uma jovem estudante no campus universitário em que estudava, em São Paulo, no estado de São Paulo. A vítima, de 25 anos, foi encontrada morta no local de estudo – uma universidade pública.
Os protestos se espalharam por todo o país, com manifestações ocorrendo em várias regiões. A população está indignada com a situação e exige justiça para a vítima. A sociedade está unida em repúdio a esses atos de violência e clama por medidas efetivas para combater a violência de gênero. brutal
Protestos contra a violência brutal após assassinato de médica em hospital
O corpo apresentava múltiplos ferimentos; o laudo da necropsia também menciona sinais de violência sexual. A família alega que ela foi violentada por mais de uma pessoa. Lutadora brasileira é beijada à força em encarada de combate intergênero. SP: homem esgana e chuta mulher na frente da filha de 3 anos do casal. Homem é detido suspeito de matar ex a facadas na frente dos filhos dela. Um policial foi preso, e as investigações foram transferidas para a esfera federal devido à incompetência das autoridades estaduais. Sob o lema ‘retomar a noite’, mulheres saíram às ruas do país na quarta-feira (14/08), um dia antes do 78º aniversário da independência indiana. ‘As noites não são seguras para as mulheres. Mulheres são importunadas por trabalharem à noite, por usarem determinadas roupas. Estou vestindo roupas agora que, se eu usasse em qualquer outro dia, seria chamada de vadia. Esta é nossa luta contra isso’, afirmou uma estudante durante os protestos em Calcutá. No dia seguinte, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, abordou o assunto em seu discurso: ‘Como sociedade, precisamos refletir sobre as atrocidades que estão sendo cometidas contra nossas mães, filhas e irmãs. Há revolta contra isso no país. Posso sentir essa revolta’. Turba atacou hospital, mas na mesma noite em que mulheres saíram para protestar, grupos invadiram o campus da faculdade de medicina RG Kar Medical College, em Calcutá, vandalizaram carros e saquearam alas de pacientes. Médica residente no hospital universitário, Shreya Shaw, disse estar traumatizada pela brutalidade daquela noite. ‘Aqui estávamos, lutando por espaços seguros para médicos e mulheres em geral. Mas logo tivemos que correr para proteger os médicos, trancando as portas antes que a turba os machucasse. Foi assustador’, afirmou uma visivelmente abalada Shaw. Médico no mesmo hospital, Arif Ahmed Laskar, descreveu as cenas de vandalismo como ‘enojantes’. ‘Havia uma onda de raiva entre todos nós por causa do que aconteceu com a nossa colega. Estávamos exigindo justiça e fomos confrontados com a violência’, disse Laskar. Sem segurança no próprio trabalho, desde que a morte da médica veio à tona, hospitais do governo em diversas cidades da Índia suspenderam os serviços de saúde, exceto os atendimentos de emergência. Neste sábado (17/08), profissionais de saúde organizaram uma greve nacional de 24 horas em protesto contra o crime, com a suspensão de todos os serviços não essenciais. A expectativa era de que mais de um milhão de médicos aderissem à paralisação. A categoria exige justiça e demanda uma nova lei que garanta a proteção deles. ‘Precisamos de uma lei adequada e eficaz. A ideia é ter um ambiente seguro’, enfatizou Indra Shekhar Prasad, presidente da associação de médicos residentes no All India Institute of Medical Sciences (AIIMS), em Nova Délhi. ‘Precisamos de proteção. O caso em Calcutá não é o primeiro nem será o último. A segurança dos médicos precisa ser priorizada.’ ‘Este já não é mais só um
Fonte: @ Nos
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