Jovens resistes a presencial voltada, startups buscam colaboradores mais velhos: rápida adaptação, retorno ao presencial, dinâmicas, híbridas contratações de talentos, inflexíveis gerações antigas prioritarias, costumes diferentes, mudanças.
Apesar da rápida adaptação ao modelo 100% remoto herdado da pandemia, é cada vez mais comum o retorno ao presencial de algumas atividades nas empresas. A retomada ao presencial tem sido vista como uma oportunidade para fortalecer a cultura organizacional e a importância do trabalho em equipe.
Com a volta ao escritório, as empresas buscam equilibrar a flexibilidade do trabalho remoto com a necessidade de interação presencial. A retomada de atividades presenciais é um desafio, mas também uma chance de fortalecer os laços entre os colaboradores e impulsionar a criatividade e inovação no ambiente de trabalho.
Rápida adaptação ao retorno ao presencial
Durante o processo de retorno ao presencial, as lideranças de Recursos Humanos têm enfrentado desafios e resistências, especialmente por parte da Geração Z. Essa situação tem levado as empresas a repensarem suas estratégias de contratação, buscando talentos mais experientes e maduros.
A pesquisa realizada pela plataforma Flash, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Grupo Talenses, revelou que a maioria dos profissionais que atuam remotamente estão satisfeitos com o ambiente de trabalho. No entanto, 61% deles preferem o modelo híbrido, enquanto 51% optam pelo presencial.
Victor Fazzio, sócio-sênior do Grupo Hub, destaca que alguns colaboradores preferem até mesmo se desligar da empresa a retornar ao trabalho presencial ou híbrido. Ele ressalta que os jovens estão demonstrando uma certa inflexibilidade em relação ao retorno aos escritórios.
Por outro lado, as empresas têm buscado cada vez mais a implementação de modelos híbridos em suas operações, incluindo a área de tecnologia. A demanda por profissionais dispostos a trabalhar presencialmente tem aumentado, com a expectativa de comparecerem ao escritório pelo menos três vezes por semana.
A resistência da Geração Z em retornar ao presencial tem aberto espaço para profissionais mais experientes. Na empresa Freto, por exemplo, os colaboradores com idade entre 40 e 56 anos representam cerca de 20% do quadro de funcionários. Essa faixa etária tem demonstrado mais flexibilidade na retomada das atividades presenciais, o que tem levado a empresa a considerar ampliar a contratação nesse perfil.
Desde março deste ano, a Freto vem lidando com a transição para o trabalho presencial, estabelecendo uma frequência de três a quatro dias por semana no escritório para seus aproximadamente 100 colaboradores. A diretora de Pessoas, Fabiana Pauli, destaca a importância do contato e da troca de experiências entre as diferentes gerações na empresa.
O conflito geracional, apontado por Fazzio, evidencia a diferença de mentalidade entre as gerações mais antigas e as mais jovens. Enquanto os profissionais mais maduros demonstram maior abertura para o retorno ao presencial, os mais jovens tendem a resistir a essa mudança, possivelmente devido a prioridades e costumes distintos. Essa dinâmica tem levado as empresas a considerarem os talentos mais experientes para posições que antes eram ocupadas pelos mais jovens, refletindo uma mudança no mercado de trabalho em busca de uma maior diversidade de perfis.
Fonte: @ Mundo do Marketing
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