Professores promovem mobilização na UFRJ em defesa de reajuste salarial. Diálogo com gestores busca evitar greve nas federais.
Hoje, os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) organizaram um protesto em defesa dos direitos trabalhistas, demonstrando sua insatisfação diante das recentes medidas governamentais. O grupo se reuniu em frente ao prédio do Ministério da Fazenda, no coração do Centro do Rio de Janeiro, para reforçar sua mensagem e lutar por melhores condições de trabalho.
Essa manifestação pacífica é um exemplo poderoso de como a união dos trabalhadores pode fazer a diferença em suas reivindicações por justiça e equidade. Os professores permaneceram firmes em seu propósito durante toda a paralisação, mostrando o quanto estão determinados a defender seus direitos. A voz desses profissionais ecoou pelas ruas da cidade, lembrando a todos a importância de se unir em prol de uma causa justa e legítima.
Professores do local dos docentes protestam por melhores condições de trabalho, paralisação em diversas instituições federais
No ambiente acadêmico, os docentes expressaram suas reivindicações por melhorias em seus locais de trabalho, como ajustes salariais e maior apoio para bolsas de pesquisa na instituição federal. Recentemente, em 18 de julho, 52 universidades e 79 institutos federais aderiram à greve. O movimento grevista também contou com a adesão de 14 campus do Colégio Pedro II, ampliando a mobilização em prol das demandas da classe.
A paralisação nas universidades e institutos federais tem gerado incerteza entre os alunos, impactando suas rotinas e planos acadêmicos. Sob o lema ‘Eu amo a UFRJ’, os professores buscam sensibilizar os gestores da educação, com a esperança de que uma resposta positiva do Governo Federal possa evitar interrupções nas atividades na instituição.
Os gestores da educação enfrentam o desafio de lidar com a redução contínua do orçamento, refletida nos espaços de ensino, pesquisa e extensão da UFRJ. Apesar disso, a comunidade acadêmica mantém seu compromisso com a produção de conhecimento, inovação e serviço à sociedade brasileira, reivindicando condições adequadas para a continuidade desse trabalho indispensável.
Protesto: Articulação na UFRJ busca apoio para a mobilização do grupo e sensibilização dos gestores da educação
Mayra Goulart, presidente da Adufrj, destaca a importância da luta por melhores condições, reunindo cientistas, pesquisadores, estudantes e até o reitor Roberto Medronho. O lema ‘Eu amo a UFRJ’ sintetiza o sentimento de engajamento e comprometimento com a excelência acadêmica.
O reitor Medronho ressalta a missão da UFRJ em produzir conhecimento relevante para a sociedade, enfatizando a necessidade de investimentos para cumprir essa missão. Além dos repasses, ele destaca a importância de promover investimentos significativos na educação do país, visando o desenvolvimento e a inclusão social.
Tatiana Roque, professora do Instituto de Matemática, alerta para o impacto da redução de repasses nos alunos mais vulneráveis, evidenciando a importância da assistência estudantil para a permanência e o sucesso acadêmico. A educação, segundo ela, deve ser encarada como investimento, não como despesa, para garantir um futuro promissor para todos os estudantes.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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