Sara Borges, que desenvolveu fala aos 10 anos, ensina alunos na Escola Classe da Asa Sul, em Brasília. Veja no vídeo como usar a escala do nível 2 para identificar o espectro autista.
Mariana Silva foi diagnosticada com autismo de alto funcionamento ao completar 6 anos. Hoje, aos 25 anos, ela é uma artista renomada e usa suas obras como forma de expressão.
‘O autismo tem suas particularidades, mas não define quem eu sou’, afirma Mariana.
Apesar das dificuldades enfrentadas, Mariana encontrou no mundo da arte uma maneira de se comunicar e se conectar com as pessoas ao seu redor. Seu trabalho já foi exposto em várias galerias pelo mundo, ajudando a disseminar uma mensagem de que o transtorno do espectro autista não limita as potencialidades de cada indivíduo. Para ela, a arte vai além das palavras, permitindo que suas emoções e pensamentos sejam transmitidos de forma criativa e única.
Autismo: Diversidade e Inclusão na Educação
Sara compartilhou sua história de superação, revelando que enfrentou bullying na escola e sonhava em mudar essa realidade quando crescesse. Seu primeiro emprego como professora na Secretaria de Educação do DF representa a concretização desse sonho.
Além de seguir o currículo padrão, Sara utiliza sua influência em sala de aula para transmitir valores como tolerância, diversidade e respeito às diferenças. Recentemente, durante a semana de conscientização e promoção da educação inclusiva, a professora desenvolveu atividades para que os alunos pudessem vivenciar a experiência de ter algum tipo de deficiência. Os resultados foram positivos, com os alunos elogiando a abordagem divertida e inclusiva de Sara.
Jeane Lima, coordenadora da Escola Classe da Asa Sul, ressalta que os ensinamentos de Sara ultrapassam os limites da sala de aula. Ela destaca que a atuação da professora é um exemplo inspirador para pais, alunos e colegas de trabalho, destacando a importância de saber alcançar o coração das crianças no ambiente educacional.
Transtorno do Espectro Autista na Rede Pública do DF
A Secretaria de Educação do Distrito Federal revela que mais de 30 mil alunos com deficiência estão matriculados na rede pública de ensino. Dentre esses alunos, quase 9 mil possuem transtorno do espectro autista, demonstrando a relevância de promover uma educação inclusiva e adaptada às necessidades de cada estudante.
Para saber mais sobre o diagnóstico do espectro autista em crianças, acesse o artigo específico disponível no site. A conscientização e a identificação precoce dessas condições são essenciais para garantir um ambiente educacional acolhedor e propício ao desenvolvimento de todas as crianças.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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