Homem com envolvimento policial tem prisão mantida após audiência de custódia em instituição de aulas. Legitimidade para revogar decisão judicial.
Um professor da rede estadual de ensino de São Paulo enfrenta acusações de participação em um roubo ocorrido em Iguape, litoral paulista. O professor em questão, Clayton dos Santos, 40 anos, foi temporariamente detido na terça-feira, 16, devido à suspeita de envolvimento em um incidente no qual uma mulher de 73 anos teve R$ 11 mil levados.
O papel de educador é fundamental na sociedade, e qualquer desvio de conduta por parte de um docente pode gerar repercussões significativas. Nesse caso, a prisão temporária do mestre suscitou debate e reflexão sobre a integridade e responsabilidade que todos os professores devem manter em suas ações diárias.
Professor: o mestre injustamente acusado
A vítima teria reconhecido o professor por meio de uma fotografia como autor do crime. Apesar do reconhecimento por parte da vítima, documentos divulgados pela Escola Estadual Deputado Rubens do Amaral, no bairro da Saúde, zona sul da capital, mostram que Clayton estava na instituição, dando aulas, no momento em que o crime aconteceu.
Ou seja, o homem estaria a cerca de 200 quilômetros de Iguape, o que impossibilitaria seu envolvimento com a ocorrência policial. ‘Impossível ele ter praticado este crime porque nesta data e horário estava trabalhando na escola em que ele possui vínculo. É impossível uma pessoa estar em dois lugares ao mesmo tempo’, disse o advogado Danilo Reis, responsável pela defesa do professor.
O homem foi preso e passou por audiência de custódia na tarde desta quarta-feira, 17. A prisão foi mantida já que, segundo a defesa, o juiz responsável pela sessão não tinha legitimidade para revogar o mandado de prisão.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a prisão foi efetuada dentro da regularidade após reunidas provas sobre o caso. ‘O homem foi preso na manhã da terça-feira após mandado policial, e a Justiça confirmou a prisão na audiência de custódia. Qualquer denúncia de irregularidade pode ser notificada à Corregedoria da Polícia Civil’, disse o comunicado. Reis lamentou o ocorrido e disse que um pedido de habeas corpus já foi encaminhado ao Tribunal de Justiça de São Paulo.
Mais um jovem de classe baixa, negro, que, na gana da vítima em identificar ou responsabilizar alguém pelo prejuízo sofrido, o reconheceu em função dessas características.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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