Policiais cumprem 2 mandados de prisão, bloqueio de bens e termos do Ministério do Trabalho e Emprego, Receita Federal e Polícia Federal por condições análogas a trabalho escravo.
📲 Acompanhe o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter. Em uma ação conjunta, a Polícia Federal (PF) trabalhou em parceria com a Receita Federal e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para desmantelar um esquema de produção e comercialização de cigarros falsificados. A operação resultou na emissão de dois mandados de prisão, 41 de busca e apreensão e de bloqueios e sequestro de bens dos suspeitos.
A investigação revelou que o esquema envolvia a fabricação de cigarros falsificados em larga escala, que eram posteriormente vendidos no mercado negro. Além disso, também foram encontrados indícios de que os suspeitos estavam envolvidos no comércio de cigarros contrabandeados e cigarros ilegítimos. A operação foi um grande sucesso e demonstra a eficácia da colaboração entre as autoridades para combater o crime organizado. A PF continua trabalhando para proteger a sociedade.
Operações contra cigarros falsificados revelam esquema bilionário
As operações Sinal de Fumaça e Nicotina Falsa, realizadas em Uberaba e no Distrito Federal, respectivamente, desvendaram um esquema de venda de cigarros falsificados e contrabandeados que movimentou cerca de R$ 1,5 bilhão. As investigações começaram após denúncias de venda desses produtos nos municípios de Valparaíso de Goiás e Uberaba/MG.
A Polícia Federal investiga ainda a exploração de trabalhadores paraguaios, mantidos em condições análogas à escravidão, para a produção desses cigarros ilegítimos. A PF afirma que os investigados começaram vendendo cigarros legítimos, mas buscaram lucros maiores e passaram a comercializar cigarros de uma fábrica clandestina, provavelmente localizada em Minas Gerais.
Esquema de cigarros falsificados envolve lavagem de dinheiro e trabalho escravo
O grupo usava documentos e notas fiscais falsas para movimentar os cigarros pelo país. Apesar da aparência modesta dos locais de distribuição, as investigações apontaram a movimentação de R$ 1,47 bilhão no esquema. Os envolvidos podem responder por crimes relacionados à falsificação dos cigarros, dos documentos tributários, pelo comércio de produtos impróprios para consumo, pelo trabalho escravo e por lavagem de dinheiro.
A Receita Federal e o Ministério do Trabalho e Emprego também estão envolvidos nas investigações, que podem levar a prisões e condenações por crimes graves, incluindo a exploração de trabalhadores em condições análogas à escravidão. A Polícia Federal continua a investigar o caso e pode realizar novas operações para desmantelar o esquema de cigarros falsificados e contrabandeados.
Fonte: © A10 Mais
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