Avalie a saúde financeira, verifique se a renda mensal está comprometida com pagamentos, como financiamentos. Situação na Receita, restituição do Imposto, nível de endividamento.
Quitar as dívidas, poupar ou consumir? Essa é a questão inicial quando o cidadão verifica sua condição na Receita Federal e percebe que a restituição do Imposto de Renda será liberada em breve.
Além disso, é importante considerar a gestão dos débitos existentes, avaliar a possibilidade de renegociar empréstimos e utilizar o crédito de forma consciente para evitar novas dívidas no futuro.
Gerenciando sua dívida de forma inteligente
Quando se trata de lidar com seus débitos, empréstimos e crédito, é fundamental avaliar sua situação financeira na Receita. A restituição do Imposto de Renda pode ser uma oportunidade para reorganizar suas finanças e reduzir o nível de endividamento.
Rejane Tamoto, especialista em planejamento financeiro, destaca a importância de priorizar o pagamento das dívidas mais onerosas. Se você possui dívidas relacionadas ao cheque especial, rotativo do cartão de crédito ou parcelamento da fatura, é crucial quitá-las o mais rápido possível devido às altas taxas de juros envolvidas.
Em casos emergenciais, substituir essas dívidas por opções mais vantajosas, como o empréstimo pessoal com juros mais baixos, pode ser uma estratégia eficaz. No entanto, é essencial ter cautela ao contrair novos empréstimos para evitar aumentar ainda mais sua dívida e comprometer sua estabilidade financeira futura.
Modalidades de crédito com garantia, como o crédito consignado ou com garantia de bens, podem ser consideradas como alternativas, mas é fundamental avaliar sua capacidade de pagamento e evitar inadimplências que podem resultar na perda de patrimônio e renda.
Antes de decidir entre quitar seus débitos ou investir, é crucial analisar seu fluxo de caixa, receitas, despesas e construir um orçamento sólido. A restituição do imposto de renda pode ser uma oportunidade para liquidar suas dívidas pendentes e melhorar sua saúde financeira a longo prazo.
Rejane enfatiza que, ao receber a restituição, priorizar a quitação de empréstimos é a escolha mais sensata. Mesmo que investimentos pareçam atrativos, os custos associados aos empréstimos geralmente superam os rendimentos de aplicações conservadoras.
Ao considerar opções de investimento, como o Tesouro Selic, que oferece um rendimento anual de 10,5%, em comparação com a média de juros de 22,4% ao ano de empréstimos consignados, a quitação de dívidas se mostra como a decisão mais vantajosa para garantir sua estabilidade financeira a longo prazo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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