Reunião da Segib reúne representantes de 22 países-membros na Espanha, com enfoque em Ensino Superior, Conferência sobre Ciência Aberta e Mobilidade Acadêmica.
O Ministério da Educação (MEC) está engajado em uma importante missão internacional, representando o Brasil na 3ª Reunião de Ministras, Ministros e Altas Autoridades do Ensino Superior da Secretaria-Geral Ibero-Americana (Segib) e na Conferência Ibero-Americana Ministerial Conjunta de Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, ambos eventos de grande relevância para a cooperação educacional e científica entre os países da região.
Essa participação é uma oportunidade única para o Brasil fortalecer laços com outros países da região, compartilhando experiências e conhecimentos em áreas como a educação superior, ciência, tecnologia e inovação. A cooperação latino-americana e ibero-americana é fundamental para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida na região, e o MEC está comprometido em contribuir para esse esforço. A educação é a chave para o futuro e, juntos, podemos construir um futuro mais próspero e igualitário para todos. A cooperação internacional é essencial para alcançar esses objetivos.
Cooperação Ibero-Americana em Destaque
Nos dias 10 e 11 de outubro, a cidade de Valência, na Espanha, será palco de importantes eventos sob a organização do Equador e da Espanha. O diretor de Programas da Secretaria de Ensino Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC), Adilson Carvalho, e o assessor de Assuntos Internacionais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Carlos Matsumoto, representarão o Brasil nesses encontros.
Secretaria Pro Tempore da 29ª Cúpula Ibero-Americana
Desde 25 de março de 2023, o Equador assumiu a Secretaria Pro Tempore da 29ª Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo. Durante os próximos 18 meses, o país terá a responsabilidade de coordenar a execução do calendário e a realização de conferências ministeriais, reuniões setoriais, foros e encontros. Essa cooperação é fundamental para o desenvolvimento científico e tecnológico da região ibero-americana.
Agendas de Cooperação
Entre as agendas ibero-americanas de cooperação em ciência, tecnologia, inovação e ensino superior, destacam-se a Estratégia Ibero-Americana de Inovação, a promoção da mobilidade acadêmica e da circulação do talento, o Plano de Ação de Ciência Aberta e o fomento do multilinguismo, com o espanhol e o português como línguas de ciência e inovação. Essas agendas são cruciais para o fortalecimento da cooperação ibero-americana em áreas estratégicas.
Atividades Centradas em Áreas de Interesse Comum
Paralelamente às reuniões, foram programadas atividades centradas em áreas de interesse comum nos domínios da ciência, da inovação e das universidades. Essas atividades visam promover a cooperação e o intercâmbio de conhecimentos entre os países ibero-americanos.
Debates Produtivos
Os debates que ocorreram nas reuniões foram muito produtivos. Fica claro que os desafios enfrentados pelos países ibero-americanos nas agendas de desenvolvimento científico, reconhecimento de estudos e mobilidade acadêmica têm muitos pontos em comum. Essa série de reuniões da Secretaria-Geral Ibero-Americana (Segib) tem muito a agregar no processo de construção de estratégias que venham ao encontro das necessidades da região, ressaltou Carvalho.
Países Membros da Segib
Além do Brasil, integram a Segib os seguintes países: Andorra, Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, República Dominicana, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Uruguai e Venezuela. Criada em 2003, a Segib está sediada em Madrid, na Espanha, e tem como objetivo promover a cooperação ibero-americana em diversas áreas.
Pauta Educacional
A pauta educacional é uma das prioridades da Segib, que visa promover a cooperação em ensino superior, ciência, tecnologia e inovação entre os países ibero-americanos. A Segib trabalha em estreita colaboração com os ministérios de educação e ciência dos países membros para desenvolver políticas e programas que promovam a cooperação e o intercâmbio de conhecimentos.
Fonte: © MEC GOV.br
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