Blindar patrimônio pós saída da presidência da Americanas: imóveis, veículos, offshores, operações, Interpol, informações privilegiadas.
Publicidade Miguel Gutierrez, ex-CEO das Americanas (AMER3), teria se desfeito de propriedades como casas e carros e transferido o dinheiro para o exterior, em offshores localizadas em paraísos fiscais, antes de deixar o país, conforme divulgado pela Folha de S. Paulo, com base em dados da Polícia Federal.
De acordo com a reportagem, Miguel Gutierrez, ex-CEO das Americanas, teria movimentado grandes quantias de dinheiro para contas em paraísos fiscais, visando evitar a tributação. As autoridades fiscais estão investigando a situação para garantir a legalidade das transações financeiras realizadas pelo empresário.
Americanas: Ex-CEO Miguel Gutierrez alvo de operação da PF
Nesta quinta-feira (27), Miguel Gutierrez foi alvo de busca e apreensão pela operação Disclosure da Polícia Federal, que investiga a fraude contábil da Americanas. Os policiais também tinham um mandado de prisão contra o ex-executivo. Gutierrez saiu do Brasil ainda no ano passado e agora é considerado foragido da Justiça brasileira. Seu nome foi incluído na lista vermelha da Interpol. As acusações contra o ex-CEO da Americanas envolvem crimes de uso de informações privilegiadas, manipulação de mercado e associação criminosa.
Além disso, Gutierrez também é acusado de lavagem de dinheiro, que continua em curso, devido a ‘ocultação patrimonial’ ao tirar o dinheiro do país. Uma das transações teria envolvido o envio de US$ 1,5 milhão para uma empresa sediada em Nassau, nas Bahamas. Segundo a Folha, e-mails e anotações encontradas pela PF em um iPad mostram que o ex-executivo criou um ‘engenhoso esquema societário, com diversas remessas de valores a offshores sediadas em paraísos fiscais’. O objetivo seria blindar o patrimônio após deixar o cargo de diretor-presidente da Americanas.
A operação da PF revelou que Miguel Gutierrez utilizou de artimanhas financeiras para movimentar recursos para paraísos fiscais, visando ocultar patrimônio. As investigações apontam que o ex-CEO da Americanas teria realizado transações suspeitas envolvendo imóveis, veículos e offshores. As autoridades estão analisando minuciosamente as operações financeiras realizadas por Gutierrez, em busca de evidências que comprovem as irregularidades cometidas.
As Disposições da Polícia Federal indicam que Miguel Gutierrez teria se utilizado de informações privilegiadas para obter vantagens ilícitas no mercado financeiro. As autoridades estão empenhadas em desvendar o esquema fraudulento montado pelo ex-CEO da Americanas, que teria causado prejuízos significativos. A PF está colaborando com órgãos internacionais, como a Interpol, para rastrear o paradeiro de Gutierrez e garantir sua prisão.
A lista vermelha da Interpol foi acionada devido à gravidade das acusações contra Miguel Gutierrez. As autoridades estão em alerta máximo para capturar o ex-CEO da Americanas e levá-lo à justiça. A operação da PF desencadeou uma série de revelações sobre as atividades ilícitas de Gutierrez, que teria se envolvido em práticas criminosas para benefício próprio.
As investigações apontam que Miguel Gutierrez teria utilizado offshores sediadas em paraísos fiscais para movimentar grandes quantias de dinheiro de forma ilícita. As autoridades estão rastreando as operações financeiras realizadas pelo ex-CEO da Americanas, em busca de provas que confirmem as acusações de lavagem de dinheiro e ocultação patrimonial. A PF está empenhada em desmantelar o esquema fraudulento montado por Gutierrez e garantir que ele responda por seus crimes perante a justiça.
Fonte: @ Info Money
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