O TJ-SP recebeu recurso sobre acusação de racismo no Assaí supermercado. Houve segurança denúncia, mas houve não acompanhamento prévio. O acusado foi condenado, mas aguarda julgamento. Não houve orientações recebidas no caso. Recurso aponta falta de evidências configuração do crime de racismo. O testemunho não foi reproduzido em sua configuração original.
Através do @portalg1 | O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) aceitou o recurso e inocentou o segurança de um supermercado de Limeira (SP) que interpelou um cliente negro, que se despiu para comprovar que não havia furtado o estabelecimento. A Justiça foi feita e a decisão foi favorável ao segurança, mostrando a importância da imparcialidade e do respeito na resolução de conflitos.
Em um juízo justo, o tribunal de justiça considerou todos os fatos e evidências apresentados, demonstrando a seriedade do sistema judiciário. O papel do juiz é fundamental para garantir que a justiça seja aplicada de forma equitativa e correta, protegendo os direitos de todos os envolvidos. A Justiça prevaleceu, trazendo um desfecho adequado para essa situação delicada.
Justiça: Tribunal de Justiça absolve seguranças de supermercado acusados de racismo
No caso em questão, não há mais possibilidade de recurso. A absolvição foi proferida em 4 de abril deste ano, porém somente foi divulgada no Diário de Justiça Eletrônico (DJE) nesta quinta-feira (9), juntamente com a informação de trânsito em julgado – encerramento – do processo.
A acusação aponta que, em 6 de abril de 2021, por volta das 18h, Denner Augusto Cirineu e outro segurança do supermercado Assaí, agiram de forma indevida ao abordar um cliente, suspeitando dele devido à sua cor. A denúncia ressalta que não houve acompanhamento prévio por câmeras de vigilância, que poderiam comprovar se o cliente havia cometido algum furto.
O cliente, metalúrgico Luiz Carlos da Silva, foi submetido a uma situação constrangedora, onde teve que se despir para provar sua inocência, causando-lhe grande constrangimento. A cena lamentável foi presenciada por outros consumidores no estabelecimento.
Os seguranças, Denner e João Venâncio de Paula Neto, foram condenados por discriminação racial pela Justiça de Limeira em 17 de agosto de 2023. João Venâncio entrou com recurso e aguarda o julgamento, sendo representado pela Defensoria Pública.
Em seu depoimento, João Venâncio admitiu seu erro ao abordar o cliente de forma inadequada. No entanto, ele alegou que apenas seguiu as instruções de Denner, negando ter agido com motivação racista. Ele ressaltou que recebeu treinamento e que não costuma abordar pessoas sem ter certeza.
A defesa dos seguranças argumentou que não havia provas de intenção deliberada de cometer um crime de racismo, destacando que tudo se tratou de um equívoco de procedimento. Além disso, foi mencionado que Denner é negro, com um histórico de vida íntegro, e que apenas seguiu orientações de terceiros.
Nesse contexto, a justiça segue atenta para garantir que casos de racismo estrutural sejam devidamente investigados e punidos, visando a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos os cidadãos.
Fonte: © Direto News
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