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O Comitê de Política Monetária (Copom) está em destaque novamente, com previsões de mudanças em sua próxima reunião. De acordo com o banco J.P. Morgan, a expectativa é que o ciclo de cortes de juros seja interrompido, mantendo a taxa Selic em 10,50%. Essa decisão marca uma possível mudança de cenário em relação às projeções anteriores da instituição.
Enquanto o Copom se prepara para possíveis ajustes, o mercado financeiro aguarda atentamente as movimentações do Banco Central. A atuação do Banco Central será fundamental para o cenário econômico, influenciando diretamente as decisões do Copom e impactando os rumos da economia brasileira. A interação entre essas instituições é crucial para a estabilidade e o desenvolvimento do país.
Expectativas para a próxima reunião do Copom
O Banco Central está no centro das atenções, com 42% dos agentes de mercado prevendo a manutenção dos juros. No entanto, a maioria, 56%, acredita que o Copom pode cortar a Selic em 0,25 ponto percentual na próxima reunião em junho, encerrando assim o ciclo de flexibilização. O Citi, em seu relatório, destacou os riscos de alta para a projeção da Selic a 10% ao ano ao final do ciclo atual.
Previsão do J.P.Morgan para a taxa Selic
O relatório do J.P.Morgan, assinado por Cassiana Fernandez e Vinicius Moreira, sugere que o ciclo de flexibilização pode ser interrompido na próxima reunião, com a taxa Selic em 10,50%. Eles apontam que as expectativas de inflação de médio prazo estão aumentando, o que pode levar à pausa no ciclo de cortes de juros.
Divergências entre os membros do Copom
Segundo o relatório, os membros do colegiado do Copom apresentam divergências em relação ao balanço de riscos para a inflação. Enquanto alguns veem um cenário de inflação em alta, outros destacam um possível processo de desinflação mais lento devido ao crescimento econômico resiliente. O grupo que votou por um corte de 0,50 ponto percentual na última reunião ressaltou a dificuldade de analisar as dinâmicas inflacionárias em meio à incerteza.
Impacto das enchentes no Sul do país
O banco ressalta que as enchentes no Sul do país podem ter impactos significativos na economia, o que pode aumentar a incerteza e influenciar as decisões do Copom no futuro. A análise do balanço de riscos e as projeções de inflação serão fundamentais para as próximas reuniões do colegiado.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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