O gabinete de Tel Aviv debateu opções de retaliação ao Irã após ataque, evitando escalada militar, coordenando ações com países ocidentais para uma resposta eficaz.
O encontro de liderança em Teerã avaliou nesta segunda-feira (15) diversas estratégias em resposta ao ataque contra o Irã, porém com prudência para evitar um conflito em larga escala, conforme relatado pela imprensa no país.
A diplomacia internacional está acompanhando de perto a situação na República Islâmica do Irã, visando manter a estabilidade na região e evitar uma escalada desnecessária de tensões. É crucial encontrar soluções pacíficas para as questões envolvendo o Irã, promovendo o diálogo entre as nações e buscando um entendimento mútuo.
Resposta Internacional à Operação contra o Irã
Na esteira da operação militar contra o Irã, diversos países têm buscado uma série de opções para lidar com a situação. Enquanto o Canal 12 relatou a intenção de ações coordenadas com os Estados Unidos, estes afirmaram que não participariam de um ataque direto ao Irã junto a Israel. O Times of Israel, por sua vez, mencionou uma possível resposta dolorosa à operação, buscando evitar uma escalada militar regional.
Em meio a esses acontecimentos, o porta-voz da diplomacia do regime na República Islâmica, Nasser Kanani, instou os países ocidentais a reconhecer a moderação do Irã recentemente. Kanani enfatizou que em vez de acusar o Irã, esses países deveriam refletir sobre suas próprias ações em relação aos crimes de guerra cometidos por Israel.
O ataque de Teerã contra Israel, o primeiro desde 1979, gerou pedidos por moderação de líderes mundiais. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, realizou uma série de ligações com autoridades de diversos países, incluindo Egito, Arábia Saudita, Jordânia, Turquia, Reino Unido e Alemanha, buscando evitar uma escalada.
Reações Internacionais e Pedidos de Moderação
Diversos líderes mundiais se manifestaram em relação ao ataque contra o Irã. O secretário de Relações Exteriores britânico, David Cameron, classificou o ataque como um ‘fracasso total’, alertando para os perigos da imprudência. Enquanto isso, a chanceler alemã, Annalena Baerbock, destacou o direito à autodefesa de Israel, enfatizando a necessidade de repelir ataques.
Por sua vez, o presidente francês, Emmanuel Macron, apelou a Israel para evitar uma escalada militar na região. A preocupação com as repercussões de uma escalada tem sido frequente nos discursos dos líderes internacionais, sinalizando a importância de evitar uma escalada desnecessária neste cenário delicado envolvendo o Irã.
Fonte: © TNH1
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