O pastor, fundador da igreja em Goiânia, renunciou à presidência da igreja A Casa. A Polícia Civil de Goiás investiga crime sexual pela terceira vez.
O pastor evangélico Davi Passamani, líder da congregação A Casa, foi detido em Goiânia, Goiás, no final da tarde da última quinta-feira, 4. O religioso está sendo investigado por crimes sexuais que chocaram a comunidade religiosa local.
Os crimes contra a dignidade sexual têm ganhado cada vez mais destaque na mídia, levantando discussões sobre a proteção das vítimas e a punição adequada para aqueles que cometem esse tipo de delito sexual. O assédio sexual é um problema sério que precisa ser combatido com rigor, pois afeta a integridade e a dignidade das pessoas envolvidas.
Novas denúncias de Crimes sexuais contra fundador da igreja em Goiânia
A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher, prendeu preventivamente Davi Vieira Passamani, investigado pelo delito de importunação sexual, fato ocorrido em dezembro de 2023′, informou a polícia civil. É a terceira vez que Passamani é investigado por crimes sexuais em desfavor de fiéis, de acordo com a polícia.
Conforme a investigação, o pastor havia renunciado à presidência da igreja A Casa por causa das investigações de crime sexual.
‘Após o autor abrir uma nova igreja, a PCGO representou pela prisão preventiva do investigado, considerando o grave risco à ordem pública, já que o autor praticou o delito sexual, valendo-se do seu exercício religioso’, acrescentou a polícia civil.Segundo a defesa, a prisão ocorreu para impedir que o pastor participe de práticas religiosas.
Com isso, segundo a polícia informou para o advogado, ele ficaria impedido de praticar novos atos de assédio. A defesa disse que ingressou com pedido de habeas corpus. Em nota, o advogado Leandro Silva afirma ainda que foi informado apenas verbalmente pela autoridade policial sobre o motivo da prisão.
‘Seria o fato de Davi Passamani estar presente em louvores e isso representa risco à sociedade de ocorrência de possíveis novas vítimas de assédio’, disse ele, ao reforçar que a polícia se negou a entregar a cópia da decisão judicial que fundamentou a prisão.
‘O ato de prisão de Passamani é ilegal, posto que não foi entregue a ele e nem ao seu advogado a cópia da decisão judicial que contêm os fundamentos geradores da sua prisão’, alega a defesa.Silva acrescenta que a prisão, segundo a delegada do caso, está relacionada ao inquérito policial inaugurado no fim de 2023 por suspeita de assédio, que não foi concluído.’Ressalte-se que Passamani nunca foi condenado criminalmente por tipo penal de assédio sexual e a defesa nega tais acusações.
Reafirma-se, mais uma vez, que tudo não passa de uma conspiração para destruição de sua imagem e investida ilegítima de seu patrimônio, ruína financeira, bem como o impedimento de qualquer prática religiosa’, afirmou ainda a defesa, completando que desconhece qualquer ordem judicial que o impeça de prática religiosa.
A defesa do religioso afirma ainda que não existe denúncia, processo ou sentença criminal contra ele por ato de importunação sexual. ‘O que existe é um inquérito policial que apura o fato de uma conversa por aplicativo de mensagem, ocorrida no dia 19 de dezembro do ano passado, entre a vítima e outra pessoa que afirma ser Passamani.
‘Segundo a vítima, as mensagens se iniciaram às 3h30 e se encerraram às 5h10 (1hs40min), contudo, apenas trechos de segundos e algumas fotos foram apresentadas como sendo ele. Não há no inquérito outros diálogos.’
Desdobramentos das investigações sobre Crimes sexuais em Goiânia
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) tem se dedicado às denúncias de Crimes sexuais envolvendo o fundador da igreja em Goiânia, Davi Vieira Passamani. A prisão preventiva do investigado pelo delito de importunação sexual reacendeu a discussão sobre crimes contra a dignidade sexual e a importância de investigações minuciosas nesses casos. Segundo as autoridades, Passamani é alvo de investigações pela terceira vez, o que levou à sua renúncia à presidência da igreja A Casa.
A abertura de uma nova igreja pelo pastor não impediu a representação pela sua prisão preventiva, feita pela PCGO, que considera o risco à ordem pública em casos de delitos sexuais. A defesa do investigado alega que a prisão visa obstruir suas práticas religiosas e contesta a legalidade do ato, alegando falta de fundamentação adequada por parte das autoridades.
De acordo com o advogado Leandro Silva, a prisão de Passamani teria relação com um inquérito policial iniciado no final de 2023, envolvendo suspeitas de assédio sexual. No entanto, a defesa enfatiza que o pastor nunca foi condenado por tal crime e destaca a inexistência de denúncia, processo ou sentença penal. A polícia, por sua vez, mantém a prisão como medida preventiva, visando evitar novos episódios de importunação sexual por parte do investigado.
Novas informações sobre investigações de Crimes sexuais em Goiás
A prisão de Davi Vieira Passamani, ex-presidente de uma igreja em Goiânia, pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) trouxe à tona questões relacionadas a crimes sexuais e assédio sexual. A terceira vez em que o pastor é investigado por delitos dessa natureza reforça a gravidade das acusações e a necessidade de um aprofundamento nas investigações.
A defesa do religioso contesta a legalidade da prisão preventiva, alegando falta de embasamento sólido por parte das autoridades. Segundo o advogado Leandro Silva, a ação policial estaria relacionada a um inquérito policial em andamento desde o final de 2023, mas sem conclusão até o momento.
Ao mesmo tempo, a polícia destaca a importância de manter Passamani sob custódia para evitar novos episódios de assédio sexual, reforçando o compromisso com a proteção das vítimas e a ordem pública. O embate entre defesa e acusação evidencia a complexidade das investigações de crimes contra a dignidade sexual e a necessidade de um desfecho justo e esclarecedor para o caso.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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