Abradin acusa gestora de causar oscilações em ações; Esh vê retaliação e movimentações irregulares.
A Associação Brasileira de Investidores (Abradin) está tomando medidas legais contra o empresário Vladimir Joelsas Timerman e sua empresa de investimentos Esh Capital. A ação civil pública movida pela Abradin visa garantir transparência e responsabilidade nas operações financeiras conduzidas por Vladimir Joelsas Timerman e sua gestora de fundos, Esh Capital.
As investigações apontam para possíveis irregularidades nas atividades da gestora de fundos Esh Capital, o que levou a Abradin a agir em defesa dos investidores. É fundamental que as instituições financeiras atuem de forma ética e em conformidade com as leis e regulamentos vigentes. A Abradin continuará acompanhando de perto o desenrolar desse processo para garantir que os interesses dos investidores sejam protegidos.
Esh: A Gestora de Fundos e as Movimentações Irregulares
A entidade aponta a empresa como uma ‘gestora ativista’, que utiliza estratégias fora do convencional para influenciar o mercado de ações. A peça alega que a Esh promoveu manifestações atípicas nos papéis de diversas companhias listadas na Bolsa, como Gafisa, Mobly e Terra Santa, resultando em danos coletivos que ultrapassam os R$ 20 milhões.
A Atuação Controversa da Esh
Por outro lado, a gestora de fundos alega que as acusações são infundadas e carecem de base. A Abradin, representada pela Lefosse Advogados na ação civil pública, afirma que as ações da Esh causaram prejuízos generalizados ao mercado de capitais, propagando uma cortina de fumaça que encobre suas verdadeiras intenções.
Manifestações Atípicas e a Cortina de Fumaça
A ação destaca que os acionistas minoritários da Mobly foram impactados negativamente por manifestações públicas, como o artigo de Timerman no portal Money Times, que levantava dúvidas sobre a conduta da gestora CTM Investimentos, ligada à Esh. As movimentações irregulares resultaram em pedidos de resgate que totalizaram quase R$ 20 milhões.
A Desvalorização da Mobly e as Acusações Contra Timerman
O texto aponta que a Mobly viu suas ações despencarem 24,17% após as acusações de Timerman. Este, por sua vez, foi alvo de uma queixa-crime por parte de Alberini, sócio da CTM Investimentos. A repercussão do caso levou à suspensão das redes sociais da Esh e ações judiciais em curso.
Posicionamento da Esh Frente às Acusações
Em comunicado, a Esh defende-se das acusações da Abradin, classificando a ação como parte de uma estratégia de retaliação. A gestora reitera sua intenção de provar a improcedência das acusações, confiando na imparcialidade do Poder Judiciário para esclarecer os fatos. A empresa lamenta o uso de ações civis públicas para atender a interesses individuais e ilegítimos de grandes investidores.
Fonte: @ Info Money
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