TSE alerta sobre responsabilização jurídica clara dos influenciadores por discursos de ódio e liberdade de expressão disseminados.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) emitiu um comunicado sobre a presença cada vez mais frequente de influenciadores digitais no cenário das campanhas eleitorais. A preocupação do TSE se concentra na atuação de influenciadores digitais criados por inteligência artificial (IA), ressaltando a falta de um arcabouço jurídico sólido para lidar com essas entidades digitais. A ausência de uma regulamentação clara levanta questões sobre a responsabilidade e prestação de contas desses influenciadores digitais.
Essa nova dinâmica trazida pela presença de influenciadores digitais criados por IA desafia as estruturas tradicionais, pois essas entidades não se enquadram nem como pessoas físicas nem como pessoas jurídicas. A interação entre os influenciadores digitais e o público levanta questões éticas e legais que precisam ser abordadas de forma abrangente e cuidadosa. A reflexão sobre o papel dessas entidades digitais na esfera eleitoral é essencial para garantir a transparência e a legitimidade do processo democrático.
Desafios enfrentados pelos influenciadores digitais criados por IA
A discussão sobre a atuação dos influenciadores digitais criados por IA ganhou destaque recentemente, durante uma reunião com a ministra Cármen Lúcia e membros do Comitê de Cibersegurança (CNCiber). O marco atual aponta para a necessidade de combater discursos de ódio disseminados por essas entidades digitais, ao mesmo tempo em que se preserva a liberdade de expressão.
Responsabilização jurídica dos influenciadores digitais por suas ações
Um dos pontos cruciais debatidos foi a definição clara de quem deve ser responsabilizado judicialmente por possíveis infrações eleitorais cometidas pelos influenciadores digitais criados por IA. Surge a questão: seria o desenvolvedor da IA, os patrocinadores políticos ou ambos?
Alerta sobre a atuação dos influenciadores digitais criados por IA
A advogada Patrícia Peck, representante da sociedade civil no CNCiber, ressaltou a importância de estabelecer um marco jurídico claro para a atuação desses influenciadores digitais. Em sua reunião com a ministra Cármen Lúcia, Peck solicitou que o TSE tome medidas antes das eleições de 2024 para garantir transparência e responsabilização.
Desafios éticos e legais dos influenciadores digitais criados por IA
Segundo Peck, é crucial atribuir responsabilidades claras no uso dessa tecnologia, especialmente quando se trata de interações com os eleitores nas redes sociais. A falta de informação sobre a natureza artificial desses influenciadores pode gerar confusão entre os eleitores, o que levanta questões sobre a transparência e a ética nesse cenário.
Impacto das entidades digitais na esfera eleitoral
O documento apresentado ao TSE destaca que muitos perfis de influenciadores artificiais nas redes sociais não deixam claro que são geridos por IA. Isso levanta preocupações sobre a manipulação do discurso político e a necessidade de regulamentação para garantir a integridade do processo eleitoral.
Fonte: @ JC Concursos
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