Rússia, China e Irã não estão sozinhos em suas investidas. Agentes não estatais, hackers, ativistas estrangeiros e criminosos cibernéticos motivados pela influência conduzem operações divisivas sociopoliticas.
Um aumento significativo de agentes estrangeiros, incluindo agentes não estatais, busca influenciar as eleições nos EUA. Países como Rússia, China e Irã, embora se destaquem, não estão sozinhos nesses esforços, conforme alertaram autoridades americanas a uma comissão do Senado em 15 de setembro. ‘A Rússia, em particular, é a ameaça estrangeira mais ativa em relação às nossas eleições’, afirmou Avril Haines, diretora de Inteligência Nacional. Os objetivos do governo russo nesses esforços de influência incluem minar a confiança nas instituições democráticas americanas, acentuar as divisões sociais e políticas nos EUA e enfraquecer o apoio do Ocidente à Ucrânia.
O senador democrata Mark Warner, líder do Comitê de Inteligência do Senado, revelou que avaliações de inteligência, agora públicas, identificaram não apenas Rússia, China e Irã, mas também Cuba, Venezuela, grupos islâmicos e diversos hackers tentando influenciar a política nos EUA. Warner ressaltou que as defesas contra influências estrangeiras maliciosas, incluindo interferências eleitorais, estão cada vez mais frágeis. É crucial estar atento e proteger a integridade do processo democrático diante dessas ameaças.
Agentes não estatais e suas operações de influência
Recentemente, temos testemunhado uma crescente preocupação com a interferência de agentes não estatais em assuntos sociopolíticos. A Rússia, por exemplo, intensificou sua campanha de desinformação contra Zelensky, como apontado pelos EUA. Essas ações visam influenciar não apenas as eleições, mas também a opinião pública de forma manipulativa.
As táticas de manipulação através de deepfakes e imitações
Os EUA identificaram deepfakes provenientes da China e do Irã, projetados para afetar o cenário eleitoral. Essa forma de manipulação digital é apenas uma das muitas utilizadas por agentes estrangeiros para interferir nas eleições. Ataques direcionados contra Biden em anúncios online superaram os direcionados a Trump, revelando a complexidade das operações de influência em curso.
Desafios enfrentados pelas autoridades diante das ameaças cibernéticas
O senador destacou as diversas tentativas de interferência estrangeira nas eleições e na opinião pública, incluindo operações de assédio contra candidatos e imitações de organizações norte-americanas. Essas ações revelam a sofisticação das divisões sociopolíticas exploradas por hackers, ativistas estrangeiros e criminosos cibernéticos motivados por lucro.
A investigação de esforços estrangeiros para influenciar a opinião pública
Comitês do Congresso estão investigando os supostos esforços de agentes estrangeiros, especialmente russos, para influenciar a opinião pública nos EUA. Essas ações, apoiadas por entidades ligadas ao Kremlin, visavam impulsionar as chances de Donald Trump na eleição presidencial de 2016. Apesar das negações de Moscou, a preocupação com a influência externa nas eleições americanas permanece latente.
Fonte: @ CNN Brasil
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