Condições como ansiedade e depressão afetam idosos da comunidade; saiba acolhê-los para promover bem-estar e respeitar seus direitos.
O mês do orgulho LGBTQIAP+ no Brasil é um momento especial em que diversas ações são realizadas em defesa dos direitos dessa comunidade. Ao longo dos anos, essa luta tem se intensificado, ganhando cada vez mais visibilidade e apoio. Durante o movimento de junho, indivíduos de diferentes orientações sexuais e identidades de gênero se unem para discutir e promover a igualdade e o respeito às diversidades.
Além disso, é importante lembrar da importância de garantir os direitos das pessoas idosas LGBTQIAP+. Esses indivíduos enfrentam desafios únicos e muitas vezes são marginalizados pela sociedade. Portanto, é fundamental promover a inclusão e o respeito a todas as pessoas LGBTQIAP+, independentemente da idade, para construirmos uma sociedade mais justa e igualitária. Período
LGBTQIAP+ e Pessoas Idosas: Desafios e Reflexões
Apesar dos avanços significativos em direitos LGBTQIAP+ e inclusão na mídia, ainda há idosos LGBTQIAP+ que permanecem na ‘invisibilidade’ e lidam com sequelas emocionais da discriminação do passado. Ana Tereza da Silva Marques, psicóloga clínica da Tree Diversidade, destaca como solidão e invisibilidade afetam essa comunidade. A falta de reconhecimento de suas identidades e experiências pode levar ao isolamento social, exacerbando sentimentos de solidão e desamparo. Muitos idosos LGBTQIAP+ enfrentam o dilema de viver em ambientes inseguros para expressar sua identidade, afastando-se de suas redes de apoio.
A solidão e invisibilidade enfrentadas por pessoas idosas LGBTQIAP+ estão relacionadas à falta de reconhecimento e aceitação de suas identidades. O estigma e discriminação ligados à orientação sexual e identidade de gênero são intensificados pela idade, contribuindo para o isolamento emocional e social. A dificuldade em encontrar redes de apoio seguras e o acesso limitado a serviços de saúde agravam o isolamento social dessas pessoas.
Pesquisadores destacam que a população LGBTQIAP+ acima de 50 anos enfrenta barreiras no acesso aos serviços de saúde, necessitando de atendimento humanizado e acolhimento. Além disso, o histórico de trauma e experiências negativas pode levar os idosos LGBTQIAP+ a se afastarem de outras pessoas como forma de autopreservação. Essa complexidade de fatores sociais, culturais e pessoais impacta o bem-estar dessas pessoas.
Em meio ao movimento LGBTQIAP+ e às conquistas de direitos, é fundamental reconhecer e apoiar os idosos LGBTQIAP+. A inclusão e visibilidade dessas pessoas são essenciais para garantir seu bem-estar e pertencimento na comunidade. É preciso combater a solidão e invisibilidade enfrentadas por idosos LGBTQIAP+, promovendo ambientes seguros e acolhedores para que possam expressar livremente sua identidade e experiências.
Fonte: @ Minha Vida
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