Sentimentos de Divertidamente 1 e 2 se misturam em análises profundas sobre finanças pessoais, criando uma abordagem única e sagaz do assunto.
Não se fala em outra coisa a não ser o novo filme da Disney e Pixar Divertidamente 2. É só dar um passeio pelas redes sociais para ver de análises sobre o filme, a piadas, memes e até bastidores dessa produção.
Os fãs de animação já estão ansiosos para conferir esse longa-metragem que promete emocionar e divertir a todos. A expectativa em torno desse filme é enorme, e a espera pela estreia está deixando todos ainda mais curiosos.
Filme: Divertida Mente – Uma Análise Profunda
Confesso que ainda não assisti a parte 2, mas se o primeiro Divertidamente já habitava entre os meus filmes preferidos, pela sagacidade de como o assunto é tratado, imagino que a continuação deva superar o posto. Mas mesmo não ter ido ‘ainda’ ao cinema, resolvi fazer uma mistura e criar aqui a Divertida Mente financeira.
Animação Longa-Metragem: Explorando as Emoções na Vida e nas Finanças
Para quem não assistiu nem ao 1 e nem ao 2, vai um resumão sem spoiler. O filme trata dos diferentes sentimentos da protagonista do filme, a Riley. Uma adolescente que, como todos, enfrentam seus dilemas e incertezas dessa fase da vida. No primeiro filme, as aventuras e interações se davam com as emoções primárias: Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho. Na continuação, a Ansiedade, a Vergonha, a Inveja e o Tédio passaram a fazer parte da trama. Essas emoções, com suas características únicas, trabalham juntas para ajudar Riley a lidar com suas experiências diárias e os desafios do crescimento.
Produção: Explorando a Relação entre Emoções e Finanças
Mas será que dá para criar um paralelo dessas tantas emoções e as finanças pessoais? Dá. E aqui vai. A Alegria é a emoção que busca manter Riley feliz e otimista, sempre tentando encontrar o lado positivo das situações. No mundo das finanças, alegria pode ser comparada aos investimentos bem-sucedidos e aos objetivos de vida alcançados. O sucesso nos investimentos é mais do que apenas o resultado em si ou os ganhos financeiros contabilizados, mas também a sensação de realização e segurança.
Emoções e Finanças: Uma Abordagem Criativa
Já a Tristeza, por outro lado, representa aqueles momentos de melancolia e reflexão. No campo das finanças, tristeza é não poder pagar os boletos do final do mês ou a incapacidade de realizar os planos da vida. São mais de 70 milhões de brasileiros nessa situação, que se deparam com dívidas acumuladas, carregando a sensação de peso e desânimo se desdobrando, inclusive, em outros tantos sentimentos.
E o que dizer da Raiva? Essa emoção domina quando algo não sai como planejado ou quando há frustração associada a mudança de planos. No contexto financeiro, raiva pode ser sentida quando pagamos impostos, quando os rendimentos da nossa parcela de renda variável variam ou quando as coisas saem do controle. No meu caso, entra a raiva quando pago caro por alguma coisa que, no fundo, não vai me agregar nada!
Finanças e Emoções: Uma Abordagem Profunda
No filme, o Medo é a emoção que mantém Riley segura, prevenindo-a de perigos potenciais. Esse talvez tenha sido meu personagem preferido no primeiro filme. Nas finanças, medo está associado a incerteza sobre o futuro, os imprevistos financeiros, como a perda de emprego ou emergências médicas, por exemplo. E tem também aquele medo de dar um passo a mais, sair da poupança e navegar em outros mares. Com esse medo, 26% dos brasileiros ainda mantém seu suado dinheirinho na velha e boa caderneta de poupança.
A Nojinho se supera. No filme é ela que evita que Riley consuma coisas desagradáveis, mas também não deixa que ela experimente coisas que ela pode vir a adorar. Na vida financeira, dá para dizer que é a repulsa de muita gente de falar sobre o dinheiro, de encarar as dívidas de frente e de planejar o futuro financeiro de forma consciente. A mistura entre as emoções do filme e as finanças pessoais nos faz refletir sobre como lidamos com nossos sentimentos e nossos recursos financeiros, mostrando que, assim como no mundo da Riley, a sabedoria está em equilibrar todas essas emoções para uma vida mais plena e financeiramente saudável.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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