Grupo de Saúde Bueno anuncia avanço de R$ 1,5 bilhão para capital futuro, mostrando não apenas alívio imediato, mas also divulgação do balanço, injection of resources, and anticipation of a future capital increase.
Como resultado de um diagnóstico que combinou a crise do setor de saúde e investimentos que não trouxeram o retorno esperado, a família Bueno viu, nos últimos meses, sua saúde financeira cada vez mais debilitada. A dívida crescente e a alavancagem elevada são um dos principais sintomas que colocaram a empresa sob os holofotes do mercado.
Em meio a esse cenário desafiador, a família Bueno está buscando estratégias para reverter a situação e garantir a sustentabilidade do negócio a longo prazo. Com o apoio de consultores especializados, eles estão avaliando possíveis medidas para reduzir custos e aumentar a eficiência operacional; tudo isso visando fortalecer a posição da empresa no mercado e assegurar o legado da família Bueno. divulgação
Família Bueno: Injeção de Recursos e Futuro
A companhia, na tentativa de reverter o quadro atual, recorreu a uma alternativa já utilizada em outras etapas de sua trajetória. A Dasa, em meio à divulgação do balanço do primeiro trimestre, anunciou uma injeção de recursos de R$ 1,5 bilhão da família Bueno, sua controladora, como adiantamento para um futuro aumento de capital. O objetivo é realizar esse aumento de capital até 31 de dezembro de 2024, ou antes, caso a empresa consiga concretizar transações que reduzam sua dívida líquida em pelo menos R$ 2,5 bilhões.
O preço das ações ordinárias a serem emitidas nesse aumento de capital terá como base a média ponderada da cotação dos papéis nos pregões dos sessenta dias anteriores às datas mencionadas. Essa medida é um passo importante no processo de desalavancagem do grupo, reforçando o compromisso da família Bueno com a Dasa a longo prazo.
Lício Cintra, CEO da Dasa, destacou durante uma teleconferência com analistas que a família Bueno, com décadas de experiência no setor de saúde, demonstra confiança no projeto Dasa. Ele assumiu o cargo de CEO em janeiro deste ano, sucedendo a Pedro Bueno, que liderava a operação desde 2015. Cintra ressaltou que o aporte de R$ 1,5 bilhão eleva o caixa da empresa para R$ 3,6 bilhões, proporcionando mais estabilidade financeira.
Essa injeção de capital, aliada à divulgação do balanço, não foi bem recebida pelo mercado, refletindo-se em uma queda de 4,87% nas ações da Dasa na B3, cotadas a R$ 3,32. No entanto, o gestor de um fundo observou que, embora o resultado do balanço tenha sido desfavorável, o anúncio da família Bueno é um sinal positivo. A empresa, altamente alavancada, recebe um suporte financeiro crucial, o que traz alívio aos investidores.
Com o aporte de R$ 1,5 bilhão, a Dasa fortalece sua posição financeira, permitindo negociar com mais segurança e explorar alternativas de desalavancagem. A família Bueno reafirma seu compromisso com a empresa, garantindo sua continuidade e crescimento no mercado de saúde.
Fonte: @ NEO FEED
Comentários sobre este artigo