Zagueiro defende seató de manipulação em entrevista, recorda controversas interações com Marcelo Oliveira em Palmeiras, sonha encerrar carreira brilhante em Vitória, apreciador de vida tranquila, história do clube em pontos corridos, evoca polêmicas com Oliveira, investigações Operação Penalidade Máxima II, carreira, namoro com Nicole, brilhante, VR3.
Ramos, Victor é um dos jogadores que trazem diversão tanto dentro quanto fora das quatro linhas. A trajetória de sucesso, conforme ele descreve aos 35 anos, representa a concretização de um desejo que surgiu aos 12, no Vitória. O defensor despontou no clube baiano, partiu para o continente europeu e regressou ao Brasil para defender outras grandes equipes, como Vasco e Palmeiras. Contudo, o legado de VR3 vai além do futebol.
Além de sua carreira como jogador, Victor Ramos também é uma figura pública reconhecida por sua influência e carisma. Sua jornada não se restringe aos gramados, mas se estende para a vida cotidiana das pessoas que o admiram. A versatilidade de Ramos, Victor, transcende as fronteiras do esporte e o torna uma personalidade marcante em diversos âmbitos da sociedade.
Ramos, Victor;: A trajetória do jogador controverso
O namoro com Nicole Bahls, em 2012, foi o primeiro assunto que o fez virar assunto nacionalmente. E muito mais estava por vir. Convicto apreciador da noite, Victor Ramos se envolveu em polêmicas por excessos e chegou até a ser afastado de um clube. Em 2015, um atrito com o técnico Marcelo Oliveira teria freado sua ascensão no Palmeiras. Um ano depois, virou o ‘Caso Victor Ramos’, em um processo que investigou supostas irregularidades na inscrição do zagueiro à época no Vitória (posteriormente foi arquivado). No ano passado, foi alvo da Operação Penalidade Máxima II, contra manipulação de resultados.
‘Minha carreira foi muito positiva. Claro que tem uns erros e outros, nem todo mundo só tem vitórias na vida.[…] Meu nome sempre entrava em alguma coisa ou outra. Meu nome é doce. Mas tudo se resolveu. Bola para frente’, resumiu em entrevista ao ge.
A carreira brilhante de Victor Ramos teve início há 23 anos, quando ele descia uma ladeira do bairro Caixa D’ Água, em Salvador, e pegava dois ônibus para chegar ao Barradão. O zagueiro começou a caminhada no Vitória e fez 172 jogos ao longo de quatro passagens, marcadas pela conquista de quatro Campeonatos Baianos (2008, 09, 13 e 16). Também fez história ao ser capitão no time do Leão que fez a melhor campanha da história do clube nos pontos corridos do Brasileirão, com o quinto lugar com 59 pontos, em 2013.
Mas a carreira de Victor Ramos esteve longe de se resumir ao que acontecia dentro de campo. Ao longo da passagem pelo Vitória e pelos outros clubes que defendeu, o zagueiro esteve associado a festas e nunca escondeu o interesse pela vida noturna. Ele garante que sempre soube conciliar o trabalho com o extracampo e que isso nunca o prejudicou.
‘Na verdade, não prejudicou, sempre soube conciliar, tanto que todo lugar que cheguei joguei, fui capitão, fui titular. Você parar para ver minha carreira, meu histórico, fui muito mais titular que reserva, tive muita pouca lesão, foi muito mais positiva que negativa’, garantiu o defensor. ‘Todos nós gostamos de dar uma volta, normal. Só que como é jogador, pessoa pública, as coisas pegam mais, aumentam mais, a repercussão é maior’.
‘Mas eu não me arrependo, sempre gostei [da noite]. Mas sabendo separar no momento certo, no dia certo, né!? Não confundindo, sempre colocando meu trabalho em primeiro lugar. Mas eu não tenho dúvida que amadureci muito. O Victor de 20, de 22, de 21 anos não é o mesmo que o de 35 de hoje. Na verdade amadureci dos 30 para cá, sou outro Victor. Fico mais em casa, saio mais em ocasião de aniversário, uma coisa mais tranquila.’
A fama de Victor Ramos de ‘baladeiro’ era tão grande que tinha torcedor que jurava que o zagueiro levava terceiro cartão amarelo para cumprir suspensão e poder curtir festas em Salvador ou no interior da Bahia. O zagueiro negou qualquer atitude neste sentido. ‘Não, o defensor, o volante, o zagueiro, o lateral, você não sabe quando vai tomar um cartão ou não, entendeu? Tem momentos que você tem que chegar junto no atacante, para impor, para mostrar.’
Fonte: © GE – Globo Esportes
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