Adriano Massuda assume cargo de Helvécio Magalhães na FGV após exoneração na semana passada. Enfrentará enormes filas e denúncias de irregularidades na área de assistência de média e alta complexidade.
A preocupação com a saúde tem sido cada vez mais evidenciada nos dias atuais, sendo uma prioridade para a população em geral. É fundamental garantir atendimento de qualidade, com profissionais capacitados e recursos adequados para promover o bem-estar de todos.
A nomeação do novo Secretário de Atenção Especializada à Saúde demonstra o compromisso do governo em fortalecer o sistema de saúde, buscando melhorias nos hospitais e nos serviços oferecidos à população. É importante que haja uma gestão eficiente, com medidas que beneficiem a todos os cidadãos. A saúde é um direito fundamental e precisa ser prioridade em todas as esferas governamentais.
Novo Secretário de Saúde assume o cargo em meio a exonerações na semana passada
Ele assume o cargo do também médico Helvécio Magalhães, exonerado na semana passada em meio à crise nos hospitais federais no Rio. Massuda será responsável pela área que cuida da assistência de média e alta complexidade no SUS, inclusive o Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), responsável pela administração das seis unidades federais que vêm sendo alvos de denúncias de irregularidades e negligência.
O novo secretário herdará ainda a missão de enfrentar as enormes filas do SUS para cirurgias, exames e consultas com especialistas, tema de um programa do governo federal iniciado no ano passado.
Ministra da Saúde e novo Secretário enfrentam desafio na Saúde
Leia tambémGoverno Lula vai declarar emergência em saúde pública nos hospitais do Rio, com Nísia sob pressãoPUBLICIDADEMédico formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Massuda é professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e já foi secretário-executivo substituto do Ministério da Saúde entre 2011 e 2012, e secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta em 2015. Ele também foi titular da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba entre 2013 e 2015.
De acordo com o ministério, o novo secretário tem mestrado e doutorado em Saúde Coletiva na área de Política, Planejamento e Gestão em Saúde pela Unicamp e, entre os anos de 2016 a 2020, foi pesquisador-visitante no Departamento de Saúde Global e Populações da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
Mudança na Secretaria de Atenção Especializada à Saúde enfrenta problemas na Saúde
A troca na secretaria ocorreu após uma série de denúncias veiculadas em reportagem do Fantástico, da TV Globo, no último dia 17 sobre a situação de abandono das seis unidades federais no Rio. O problema se arrasta há anos e inclui medicamentos vencidos, equipamentos novos danificados, leitos fechados e problemas de infraestrutura que colocam em risco as unidades.
A reportagem mostrou que, em meio ao cenário de caos e precariedade, pacientes aguardam até dez anos por cirurgias. Embora o problema na rede de hospitais federais do Rio não seja novo, Helvécio acabou caindo por ter seu nome envolvido na indicação de uma representante de uma empresa de construção civil para reuniões e eventual prestação de serviço nos hospitais.
Ministra da Saúde enfrenta pressões sobre a situação da Saúde no Rio
Segundo a reportagem do Fantástico, a mulher não tinha nenhum cargo público, mas se apresentou como enviada pelo secretário para conduzir estudos sobre a estrutura das unidades. Ela já havia sido funcionária da Secretaria de Planejamento e Gestão de Minas Gerais quando Helvécio atuava como titular da pasta mineira. A situação foi denunciada por funcionários ao Ministério Público Federal (MPF).
Helvécio disse ao Fantástico que enviou a representante da empresa de construção civil porque ela estava no processo de contratação como consultora. A crise nos hospitais federais do Rio foi um dos temas pelo qual a ministra da Saúde, Nísia Trindade, foi cobrada na última reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Fonte: @ Estadão
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