Dólar subiu 1,53% desde segunda-feira com tensões geopolíticas e mudança de regra fiscal no Brasil, gerando rumores sobre pagamento integral.
O dólar teve uma desvalorização significativa no desfecho do pregão de hoje (19), em meio à redução das tensões entre Israel e Irã e especulações sobre a distribuição integral dos dividendos extraordinários da Petrobras. No fechamento do mercado, a cotação da dólar registrou queda de 0,96%, alcançando R$ 5,199.
Investidores acompanharam de perto a trajetória da moeda americana durante o dia, reagindo positivamente às notícias do cenário geopolítico e às projeções da empresa brasileira. A desaceleração do dólar trouxe alívio aos operadores do mercado financeiro, que esperam manter a estabilidade diante das oscilações da moeda americana.
Novo capítulo com alta do dólar em meio a tensões geopolíticas
No decorrer desta semana, o dólar exibiu um comportamento volátil, acumulando uma valorização de 1,53% devido às tensões geopolíticas em diversas regiões e à mudança na regra fiscal do Brasil. Na terça-feira, a moeda americana atingiu seu maior patamar em mais de um ano, alcançando o valor de R$ 5,269, o que refletiu a preocupação dos investidores com os acontecimentos globais.
Conflito entre Israel e possível pagamento integral de dividendos
No cenário internacional, relatos de explosões em uma cidade iraniana com instalações militares geraram apreensão. No entanto, fontes oficiais indicaram que as explosões foram causadas pela queda de mini drones, sem planos de retaliação por parte do Irã. A questão envolvendo Israel permanece cercada de mistério, já que o país não costuma confirmar seus ataques.
A notícia divulgada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal ‘O Globo’, sobre a possibilidade de distribuição integral dos dividendos extraordinários represados em uma assembleia de acionistas da petroleira teve impacto significativo no mercado cambial. Essa perspectiva também foi mencionada por outro operador como um fator influenciador da cotação do dólar.
Rumores sobre pagamento e decisões do Federal Reserve (Fed)
Adicionalmente, as declarações do presidente do Federal Reserve de Chicago, Austan Goolsbee, chamaram atenção. Ele não descartou a possibilidade de o Banco Central dos EUA elevar as taxas de juros, caso a inflação continuasse em níveis considerados elevados. Essa postura segue a linha conservadora adotada por outros membros da autoridade monetária ao longo da semana.
Este foi o último pronunciamento dos membros do Fed antes de entrarem em um período de silêncio devido à reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), agendada para o dia 1º de maio. O mercado financeiro permanece atento a possíveis desdobramentos que podem impactar diretamente o cenário econômico global, influenciando a trajetória do dólar e sua relação com a moeda americana.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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