Cleusimar, sob efeito de entorpecentes, menciona que a filha foi levada para autópsia pela polícia, efeitos psicodélicos tomados. DjiDja ajudou.
Um áudio atribuído a Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja Cardoso, viralizou nas redes sociais, revelando uma suposta conversa entre ela e sua irmã, Cleomar Cardoso. No áudio, Cleusimar, aparentemente sob efeito de entorpecentes, menciona que ‘levaram a filha para ser aberta’, referindo-se à autópsia realizada pela polícia para determinar a causa da morte da ex-Sinhazinha do Boi Garantido. A família busca formas de ressuscitar as boas lembranças e honrar a memória de Djidja.
Enquanto a investigação prossegue, a comunidade se une para ressurrer a paz e a justiça, buscando reviver os valores de solidariedade e compaixão que sempre foram tão presentes na vida de Djidja. É importante retornar o respeito e a empatia em meio a essa tragédia, para que a memória da jovem seja lembrada com carinho e respeito.
Investigações em andamento sobre a morte de Djidja
No áudio vazado, Cleusimar compartilha mais informações sobre os momentos finais de sua filha e expressa sua convicção de que ela irá ‘ressuscitar’. ‘Quando passarem os efeitos dos alucinógenos que ela tomou, porque não sei o que ela fez sozinha no quarto, sei lá, não dividia o quarto com ela. O Bruno (ex-namorado de DjiDja) estava aqui para ajudá-la a sair dessa situação, pois ela estava tentando parar, estávamos tentando ajudá-la, entende? Diminuir… Mas não sei o que aconteceu… Ela caiu, parece, ao lado da cama. Quando ele me chamou, ela já estava sem respirar, ao lado da cama. Ele estava dormindo, não sei o que aconteceu, só sei que tinha uma xícara quebrada ao lado’, relata Cleusimar.
Detalhes sobre o caso
A morte de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, aos 32 anos, em 28 de novembro de 2023, em sua residência no bairro Cidade Nova, em Manaus, desencadeou uma série de investigações e detenções que revelaram um caso impactante envolvendo seita religiosa, tráfico de entorpecentes, abuso sexual e cárcere privado.
Descobertas das investigações
As apurações, conduzidas pelo 1º Distrito Integrado de Polícia do Amazonas (1º DIP) e pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), indicaram a existência de uma seita religiosa criada pelo irmão de Djidja, Ademar Farias Cardoso Neto, e pela mãe da jovem, Cleusimar Cardoso Rodrigues, chamada ‘Pai, Mãe, Vida’. A seita promovia o uso de ketamina, um analgésico veterinário utilizado como droga recreativa, e incentivava a associação de pessoas, inclusive Djidja.
Prisões e acusações sérias
A morte de Djidja e a revelação da seita resultaram na detenção de quatro indivíduos: Ademar Farias Cardoso Neto, Cleusimar Cardoso Rodrigues, Verônica da Costa Seixas (30) e Claudiele Santos da Silva (33). Os quatro suspeitos estão sob prisão preventiva e enfrentarão acusações que incluem tráfico de drogas, associação para o tráfico, pôr em perigo a saúde ou vida de terceiros, falsificação, corrupção, adulteração de produtos terapêuticos e medicinais, aborto sem consentimento, estupro de vulnerável, charlatanismo, curandeirismo, sequestro, cárcere privado e constrangimento ilegal.
Investigação em curso sobre a morte de Djidja
A causa do falecimento de Djidja ainda está sendo averiguada pela DEHS. A possibilidade de overdose devido ao uso indiscriminado de ketamina é a principal linha de investigação, porém a polícia não descarta outras hipóteses.
Fonte: © Notícias ao Minuto
Comentários sobre este artigo