Equipe do rapper nega acusações de exploração e abuso sexual coletivo, após coletiva de imprensa, e alega que o uso de tranquilizante de cavalo afetou o sistema sanguíneo, motivando ações judiciais.
O nome de Diddy está envolvido em uma nova polêmica. Segundo o advogado Tony Buzbee, o artista teria drogado várias pessoas, incluindo uma adolescente de 15 anos, antes de abusá-las sexualmente. Essa informação foi divulgada em uma entrevista coletiva realizada na última quarta-feira (2) e repercutida pelo The Mirror.
Diddy, cujo nome verdadeiro é Sean Combs, enfrenta processos de 120 pessoas que alegam terem sido exploradas e abusadas sexualmente pelo rapper. Essas vítimas, segundo Buzbee, estão planejando processar Diddy por esses crimes. A carreira de Diddy pode estar em risco. Além disso, a imagem do artista pode ser irreparavelmente danificada se essas acusações forem comprovadas. A comunidade está aguardando ansiosamente o desfecho desse caso.
Acusações contra Diddy
O advogado Tony Buzbee acusou o artista Diddy de usar um tranquilizante de cavalo para drogar suas supostas vítimas. Ele mencionou brevemente uma mulher, que era adolescente à época, e teria sido violentada. Segundo Buzbee, ela foi levada de avião para Nova York para comparecer a uma festa antes de ser drogada e encaminhada para uma sala privada supostamente na presença do Sr. Combs. ‘Essa mulher foi estuprada e então outros indivíduos se revezaram para estuprá-la’, relatou o advogado.
Ele acrescentou a história sobre uma outra jovem, de 20 anos, que supostamente foi convidada para ir a uma festa com Diddy em um hotel. ‘Ela ficou lisonjeada, foi à festa, tomou uma bebida e não se lembra de mais nada’, narrou. De acordo com Tony, a moça foi levada ao hospital, onde os médicos encontraram cocaína e esse tranquilizante de cavalo em seu sistema sanguíneo.
Processos e ações judiciais
Diddy enfrenta processos de 120 pessoas, segundo o advogado. Ele destacou que a jovem não foi a única a ter substâncias encontradas em seu organismo. ‘Vários indivíduos foram submetidos a testes de drogas, e drogas foram encontradas em seus organismos. [Eram] drogas estranhas, drogas das quais você provavelmente nunca ouviu falar’, explicou. ‘Um em particular que continua aparecendo é um medicamento chamado Xilazina que, com base em nossa pesquisa, é conhecido como um tranquilizante para cavalos’, acrescentou o advogado.
Buzbee declarou que planeja entrar com ações judiciais contra Diddy nos próximos 30 dias. O profissional esclareceu que os processos virão de homens e mulheres que tinham entre nove e 38 anos na época dos supostos incidentes. Dizem, ainda, que eles ocorreram ao longo de um período de 20 anos, nas décadas de 2000 e 2010.
Defesa de Diddy
Após a coletiva de imprensa, a advogada de Combs, Erica Wolff, negou todas as alegações contra o rapper. Ela defendeu que ele ‘não pode abordar todas as alegações sem mérito no que se tornou um circo de mídia imprudente’. ‘Dito isso, o Sr. Combs nega enfaticamente e categoricamente como falsa e difamatória qualquer alegação de que ele abusou sexualmente de alguém, incluindo menores. Ele espera provar sua inocência e se justificar no tribunal se e quando as alegações forem apresentadas e entregues, onde a verdade será estabelecida com base em evidências, não em especulações’, argumentou Wolff.
Prisão e acusações
Sean ‘Diddy’ Combs foi preso em setembro, acusado de tráfico sexual, extorsão, fraude e prostituição. Ele negou as acusações contra ele e se declarou inocente. A ação judicial movida por Cassie Ventura contra Diddy, seu ex, abriu caminho para novas acusações. Diddy enfrenta processos de exploração, abuso sexual coletivo e outros crimes.
Fonte: @ Hugo Gloss
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