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Meio & Mensagem 15 de maio de 2024 – 6h07 (Crédito: Shutterstock) Por Lindsay Rittenhouse, do Ad Age Se juntar ao conselho corporativo é um objetivo almejado por diversos executivos de marketing e publicidade. No entanto, ingressar nesse seleto grupo pode parecer um desafio e tanto, com expectativas elevadas e desafios a serem superados.
Para aqueles que almejam se integrar ou se unir ao conselho, é essencial estar preparado para os desafios e responsabilidades que essa posição traz consigo. Se associar ou se aliar ao conselho requer não apenas habilidades de liderança, mas também uma visão estratégica e capacidade de adaptação às constantes mudanças do mercado. É importante estar ciente de que uma vez se juntando ao conselho, novas oportunidades e desafios surgirão, exigindo dedicação e comprometimento contínuos.
Descubra como se juntar ao conselho e avançar em sua carreira
Sentar no board pode ser uma oportunidade valiosa para executivos que desejam progredir em suas carreiras, elevar sua visibilidade profissional e adquirir experiências em diferentes setores que podem ser benéficas para seus próprios negócios. No entanto, muitos profissionais não sabem por onde começar para se integrar ao conselho.
Os membros do conselho desempenham um papel crucial ao auxiliar as empresas na definição de metas e objetivos; eles geralmente ocupam essas funções por períodos que variam de dois a 15 anos, dependendo da organização. ‘A menos que você tenha crescido em um ambiente corporativo ou tenha conexões diretas, é comum as pessoas não receberem orientações sobre como se unir ao conselho’, destaca Debra Lee, CEO e presidente da BET.
Atualmente, Debra Lee faz parte de quatro conselhos: Marriott International, Procter & Gamble, Burberry Group e Warner Bros. Discovery. Com uma trajetória em marcas corporativas desde 1999, ela também é cofundadora e sócia da The Monarchs Collective, uma empresa dedicada a identificar, preparar e desenvolver talentos diversos para funções de liderança sênior e conselhos.
A diversidade continua sendo um desafio significativo nos conselhos corporativos, com a maioria dos assentos ocupados por homens brancos. Em 2023, a representação feminina nos conselhos era de 32%, um aumento em relação aos 23% de 2018, enquanto a presença de diretores étnica e racialmente diversos era de 25% no ano anterior, comparado aos 20% de 2018, conforme relatório do The Conference Board and Esauge.
O The Monarchs Collective foi fundado por Debra Lee em 2020, após o trágico assassinato de George Floyd, com o objetivo de promover a inclusão de executivos diversos nos conselhos – uma questão que ela considera fundamental. ‘Após testemunhar o trágico evento envolvendo George Floyd, senti a urgência de agir. A educação desempenha um papel crucial nesse processo’, ressalta Lee.
A estratégia tradicional para se juntar ao conselho envolve, geralmente, receber um convite – e nesse cenário, o networking desempenha um papel fundamental. Christie Cordes, fundadora da Ad Recruiter + Consiglieré, destaca a importância de ser recomendado por outros profissionais. ‘Compartilhar seus conhecimentos e paixões por meio de artigos pode ser uma estratégia eficaz para chamar a atenção dos membros do conselho’, sugere Cordes.
Startups e organizações sem fins lucrativos podem ser uma porta de entrada para o conselho, servindo como um primeiro passo para futuras oportunidades em grandes corporações. No entanto, a ausência de remuneração financeira pode desestimular alguns profissionais dessa opção.
Em empresas de maior porte, os membros do conselho podem receber remunerações anuais que variam de US$ 100 mil a US$ 250 mil. Em casos de empresas públicas, os membros do conselho também podem receber participações acionárias como parte de sua compensação. A oportunidade de se juntar ao conselho pode ser uma experiência enriquecedora e transformadora para sua carreira.
Fonte: @ Meio&Mensagem
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