Senado aprova projeto para promover igualdade de gênero nos currículos escolares, valorizando o empoderamento feminino e a inclusão da mulher.
Numa decisão significativa para promover a igualdade de gênero e a educação integral dos estudantes, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal aprovou, na quarta-feira (19), a inclusão obrigatória do conteúdo feminista nos currículos escolares do ensino fundamental e médio.
Essa medida representa um avanço importante na luta por uma sociedade mais justa e igualitária, onde a educação feminista desempenha um papel fundamental na desconstrução de estereótipos de gênero e na promoção da diversidade e do respeito mútuo. A inclusão do ensino feminista nas escolas contribuirá para a formação de cidadãos mais críticos e conscientes, preparados para enfrentar os desafios e construir um futuro mais igualitário e inclusivo.
Implementação de Conteúdo Feminista na Educação para Promoção da Igualdade
A iniciativa, liderada pela deputada Tábata Amaral (PSB-SP), tem como objetivo modificar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e ainda está em fase de apreciação pela Comissão de Educação antes de ser encaminhada para votação em plenário.📲 Junte-se ao grupo de notícias do JC Concursos no TelegramCombate às desigualdades e valorização da mulherO projeto surge em um momento crucial, marcado por discussões intensas sobre o papel da mulher na sociedade. A proposta se contrapõe a uma recente ação na Câmara dos Deputados que busca equiparar o aborto após a 22ª semana de gestação ao crime de homicídio, gerando ampla reprovação da sociedade civil e do movimento feminista.LEIA TAMBÉM Concurso Nacional Unificado: Confira a divulgação dos locais de prova Calendário de junho do INSS 2024 inicia pagamento nesta segunda; Quem está incluso?Receita Federal disponibiliza consulta ao 2º lote de restituições do IRPF 2024 A inclusão de conteúdo feminista na grade curricular busca combater estereótipos e desigualdades de gênero, reconhecendo as valiosas contribuições das mulheres em diversas áreas do conhecimento, como ciência, tecnologia, artes, cultura, política e economia. A medida visa inspirar novas gerações de meninas e mulheres, promovendo sua autoestima e empoderamento.+ NOVO PIX de R$ 200 DISPONÍVEL para estudantes do Ensino Médio nesta segunda-feiraResgatando heróis e heroínasA senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora do projeto na CDH, enfatizou a importância da iniciativa para combater a invisibilidade das mulheres na história. ‘Menos de 10% dos personagens nos livros didáticos de história são mulheres. É urgente resgatar as vozes e conquistas femininas, mostrando que elas sempre estiveram presentes e moldando o mundo ao nosso redor’, declarou a senadora. Para além da inclusão curricular, o projeto estabelece a ‘Semana de Valorização de Mulheres que Fizeram História’, a ser celebrada anualmente na segunda semana de março em todas as escolas de ensino fundamental e médio. A iniciativa visa promover debates, atividades e homenagens a mulheres que marcaram a história, inspirando novas gerações e combatendo a discriminação de gênero.Novo Ensino Médio: definição da carga horária e espanhol obrigatórioNo mesmo dia, o Senado aprovou o projeto do Novo Ensino Médio, que estipula uma carga horária mínima de 2.400 horas para as disciplinas obrigatórias, como português e matemática, distribuídas ao longo dos três anos letivos. A proposta reformula mais uma vez o ensino médio, etapa final da educação básica, após a reforma implementada em 2017. O texto inclui o espanhol como língua estrangeira obrigatória na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), junto ao inglês como língua estrangeira exigida na legislação vigente. No entanto, estados e municípios alertam para os desafios na implementação da medida, devido à escassez de recursos para a contratação de novos professores. Além disso, alguns entes federativos enfrentam regimes de recuperação fiscal, dificultando a continuidade das ações educacionais.
Fonte: @ JC Concursos
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