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Para que um emoji seja incluído no teclado do seu smartphone, é necessário passar por um processo de aprovação realizado por um grupo de indivíduos que integram uma entidade global sem fins lucrativos, a Unicode. É essa organização que determina quais e quantos emojis inéditos serão introduzidos a cada ano. A escolha dos novos emojis é baseada em propostas que podem ser enviadas por qualquer pessoa interessada no assunto.
Entretanto, nem todas as sugestões são aprovadas, pois o conselho da Unicode precisa avaliar diversos critérios, como a relevância cultural e a diversidade representada pelos emojis propostos. Dessa forma, algumas ideias podem não ser consideradas aplicáveis para a inclusão no conjunto de emojis disponíveis, garantindo a qualidade e a representatividade dos símbolos utilizados na comunicação digital.
Como é aprovado um emoji?
Para fazer um símbolo se tornar um novo emoji, é necessário submeter uma proposta contendo o desenho da figura e preencher um formulário com os critérios exigidos pelo conselho da Unicode. Após a aprovação, as empresas de tecnologia podem integrar as figuras em seus serviços. Isso explica por que a aparência de cada emoji pode variar.
Independentemente do idioma que você fale, ao enviar um ‘😞’, todos entenderão que algo não está bem. Os mais de 3,5 mil emojis disponíveis no teclado do seu celular foram criados para facilitar e unificar a comunicação. Já pensou em como eles foram parar lá?
Esse processo é mais complexo do que se imagina e foi evoluindo ao longo das décadas, desde a criação das ‘carinhas’ em 1997. Naquela época, as expressões faciais e ícones eram limitados em número e tinham uma aparência bem distinta do que vemos hoje: imagens sem cor e com poucos detalhes visuais. Mesmo assim, o sucesso foi imenso.
Tanto que, desde então, eles ganharam uma data especial: o Dia Mundial do Emoji é celebrado em 17 de julho. Atualmente, para um emoji ser utilizado em conversas, ele precisa passar pela análise 🔍, desenvolvimento ✏️ e aprovação 👍 de um grupo específico de pessoas antes de ser liberado para uso 🤳 pelas empresas de tecnologia.
A Unicode é a responsável por todo esse processo. Trata-se de uma organização online, sem fins lucrativos, composta por profissionais de tecnologia e voluntários, que padroniza os códigos utilizados por diferentes sistemas operacionais para garantir que a mesma informação seja compreendida em qualquer dispositivo. Essa padronização é crucial para evitar a bagunça na comunicação.
Se cada empresa pudesse criar seus próprios emojis, não haveria garantia de que as codificações seriam as mesmas. Isso resultaria em confusão, como enviar um ‘A’ e visualizar um ‘B’. A Unicode permite que cada empresa decida como o emoji será representado visualmente, mesmo padronizando os códigos.
Por isso, se você tem um iPhone com sistema iOS, os emojis serão diferentes daqueles em um smartphone Android. A Apple, por exemplo, personaliza alguns emojis para seus produtos. No iPhone, o fone de ouvido é representado como AirPods Max.
Processo de aprovação de emojis
Anualmente, a Unicode adiciona cerca de 30 novos emojis à lista. Os mais recentes incluem a carinha derretendo 🫠, o dedo do meio, o coração feito com as mãos 🫶, e a pessoa grávida 🫃, entre outros. Embora sejam visualmente distintos, todos esses ícones passam por uma série de critérios antes de serem disponibilizados nos smartphones.
Segundo o comitê, para um emoji ser aprovado, é necessário atender a vários critérios. A diversidade de emojis reflete a evolução da comunicação digital e a importância da padronização para garantir a compreensão em diferentes plataformas e dispositivos.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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