Cofundador do Facebook se torna o brasileiro mais rico da história, com patrimônio estimado forte, impulsionado pela valorização nas ações da Meta em onda tecnológica transformadora.
Eduardo Saverin, co-fundador do Facebook ao lado de Mark Zuckerberg, se destacou como o brasileiro mais rico da história na lista de bilionários da revista Forbes, divulgada nesta terça-feira (28). Ele é reconhecido por sua visão empreendedora e investimentos em inteligência artificial, que contribuíram significativamente para seu patrimônio estimado em R$ 155,9 bilhões, um valor 87% superior ao registrado no ano anterior, de R$ 83,5 bilhões.
Além de seu sucesso no mundo dos negócios, Eduardo Saverin tem se destacado por seu interesse em tecnologias inovadoras, como a IA (inteligência artificial), que têm impulsionado sua ascensão no ranking de bilionários. Sua visão estratégica e investimentos em setores promissores, como a inteligência artificial, o consolidam como uma figura influente no cenário global, refletindo em seu patrimônio bilionário e em seu legado como empreendedor visionário.
Inteligência Artificial Impulsionando a Valorização do Patrimônio
É uma diferença de R$ 72,4 bilhões, quase o dobro do valor anterior. A disparada no patrimônio do bilionário se deu por uma forte valorização das ações da companhia que ele ajudou a fundar. Em um ano, os papéis da Meta — novo nome do Facebook, que também é dono do Instagram e do WhatsApp — saltaram 78,84%, até o fechamento do pregão desta terça.
A empolgação do mercado com as ações da empresa é reflexo direto de uma forte onda de entusiasmo com a inteligência artificial, campo em que a Meta está investindo e se aventurando cada vez mais. A inteligência artificial, também conhecida como IA, está se tornando um pilar fundamental para o crescimento de empresas de tecnologia.
Brasil tem 5 novos bilionários em 2024, segundo a revista Forbes; saiba quem são. Como o setor de tecnologia voltou a dominar o ranking de mais ricos do mundo. Quem é Eduardo Saverin, brasileiro mais rico da história em lista da Forbes. A inteligência artificial tem sido um dos principais impulsionadores dessas mudanças no cenário econômico global.
A inteligência artificial impulsiona os resultados das empresas que apostam nessa tecnologia. Em 2022, poucos meses depois do Facebook anunciar a sua mudança de nome para Meta e passar a investir pesado em tecnologias de metaverso e óculos de realidade aumentada, a companhia viveu um período de desconfiança dos investidores por conta de seu aumento de gastos com as pesquisas e projetos.
Esse momento ruim se estendeu por parte de 2023. Mas a empresa virou o jogo ao mudar seu foco para projetos de serviços com inteligência artificial. Investidores passaram a ver mais valor em empresas que fossem pioneiras, conforme pessoas e empresas entendiam melhor o potencial da IA como tecnologia transformadora.
Esse sentimento de otimismo impulsionou companhias de tecnologia, principalmente aquelas que fornecem produtos e serviços necessários para o avanço das ferramentas tecnológicas. Além da própria Meta, um caso clássico é da fabricante de chips e semicondutores Nvidia.
A empresa se tornou a queridinha dos investidores por fornecer microchips e semicondutores, as principais matérias-primas para a inteligência artificial e o mercado de games. O patrimônio de Jensen Huang, presidente da Nvidia, inclusive, cresceu de US$ 21 bilhões no ano passado para mais de US$ 100 bilhões agora, acompanhando a alta de 166,35% nas ações da empresa no ano até aqui.
E a Meta segue pelo mesmo caminho: a companhia lançou o laboratório de inteligência artificial ‘Meta AI’ e, em seu último balanço corporativo, disse que esse ‘está a caminho de ser o assistente de IA mais usado no mundo até o final do ano’ — rivalizando com o já consagrado ChatGPT. Os resultados dos investimentos também já começam a ser vistos.
No segundo trimestre, a Meta teve uma receita 22% superior ao registrado no mesmo período de 2023, com US$ 39,1 bilhões. O lucro líquido subiu ainda mais, 73%, alcançando US$ 13,47 bilhões. William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, destaca que a empresa espera um ‘crescimento significativo nos investimentos em 2025’ para apoiar as pesquisas e projetos na área, e que também aumentou suas projeções de receitas para o próximo trimestre deste ano, para US$ 39,75 bilhões.
Esses números positivos para a companhia, além de influenciar no preço. A inteligência artificial está se consolidando como um dos pilares do crescimento econômico, impulsionando a valorização do patrimônio de empresas e bilionários em todo o mundo. A tendência é que a tecnologia transformadora continue a impulsionar o mercado e a economia global nos próximos anos.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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