Cleusimar Cardoso relatou que a filha tomava remédios controlados em doses altas, o que pode ter causado edema cerebral, e mencionou um relacionamento conturbado e uso indiscriminado de medicamentos em um grupo religioso.
A família de Djidja Cardoso ainda busca respostas sobre a morte da jovem, e a mãe, Cleusimar, não hesita em expressar suas suspeitas. Em um depoimento recente, ela afirmou acreditar que a morte de Djidja não foi causada pelo excesso de cetamina, mas sim pela depressão que acometia a filha. Essa declaração foi divulgada nesta quinta-feira (12) e trouxe à tona novas questões sobre o caso.
Enquanto a Justiça investiga a morte de Djidja, a família da ex-sinhazinha continua a buscar justiça. Além de Cleusimar, seu filho Ademar Cardoso, o ex-namorado de Djidja, Bruno Roberto, e outras sete pessoas estão sendo investigados por tráfico de drogas. A busca por respostas e a luta por justiça continuam a ser os principais objetivos da família, que não descansará até que a verdade seja revelada. A filha de Cleusimar merece respeito e justiça, e a família não se renderá até que isso seja alcançado.
A Morte Trágica de Djidja
Djidja, a jovem que perdeu a vida em maio, em Manaus, teve sua morte investigada pela polícia, que suspeita de overdose de cetamina, uma droga sintética que pode causar alucinações e dependência. A investigação revelou que a família da ex-sinhazinha criou um grupo religioso chamado ‘Pai, Mãe, Vida’, que promovia o uso indiscriminado da droga. Cleusimar, a mãe de Djidja, e seu filho estão presos, e o Ministério Público a acusa de estar no núcleo central do esquema de tráfico de entorpecentes.
A morte de Djidja foi causada por um edema cerebral que afetou seu coração e respiração, segundo o IML. No entanto, Cleusimar afirmou que a filha era ‘muito depressiva’ e que seu estado piorou após a morte da avó em junho de 2023 e as traições do então namorado, Bruno Roberto. Segundo Cleusimar, o relacionamento do casal era ‘conturbado’.
O Uso de Cetamina e a Investigação
Durante o depoimento, Cleusimar falou sobre o uso de cetamina e negou qualquer envolvimento da família em uma seita. Ela também relatou que a filha usava remédios controlados e que a cetamina não foi a causa da morte de Djidja. No entanto, a polícia descobriu que Cleusimar não só usava a droga, mas também começou a utilizar o livro ‘Cartas de Cristo’ e a realizar um culto baseado em uma ‘interpretação equivocada’ das escrituras.
Cleusimar afirmou que começou a usar cetamina após a morte da mãe e que a substância, junto com a maconha, ‘ajudava’ no tratamento da ansiedade. Ela também revelou que pedia a droga através de aplicativos e que usava em casa, sem participar de negociações ou vendas. No entanto, a polícia suspeita que a família estava envolvida em um esquema de tráfico de entorpecentes.
A Prisão e o Futuro
Cleusimar e seu filho estão presos, e o Ministério Público a acusa de estar no núcleo central do esquema de tráfico de entorpecentes. A polícia continua a investigar o caso e a busca por mais informações sobre o grupo religioso e o uso de cetamina. A morte de Djidja é um lembrete trágico dos riscos do uso indiscriminado de drogas e da importância de buscar ajuda profissional para lidar com a depressão e a ansiedade.
Fonte: @ Hugo Gloss
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