Aos 41 anos, Akihiko Kondo se casou com a cantora virtual japonesa Hatsune Miku, desenvolvida por software, reconhecimento de voz, adolescente com cabelo.
Akihiko Kondo decidiu que era a hora de dar um passo importante em seu relacionamento. Depois de uma década de convivência com a famosa cantora japonesa Hatsune Miku – que teve a honra de abrir a turnê de Lady Gaga em 2014 -, ele finalmente reuniu coragem para fazer o pedido de casamento. ‘Eu estava tremendo de nervosismo’, compartilhou o ousado Akihiko, durante uma entrevista para o programa de rádio Outlook, da BBC.
O casamento não é apenas uma formalidade, mas sim um símbolo de amor e compromisso. A decisão de unir-se em matrimônio representa a consolidação de uma história de amor duradoura. Akihiko e Hatsune provam que o verdadeiro amor transcende barreiras, incluindo aquelas entre humanos e personagens virtuais.
Casamento: a união do virtual e do real
para ele, Miku é muito mais do que um game de última geração: esta boneca de anime de cor vibrante se tornou ‘a pessoa’ que trouxe a alegria de volta à sua vida, após inúmeras rejeições. Com a popularidade atual do anime a nível mundial, é difícil imaginar que já tenha sido visto como algo negativo na sociedade japonesa. A rejeição aos otaku atingiria seu ápice em 1989, quando a mídia começou a divulgar informações sobre o caso de Tsutomu Miyazaki, um jovem apaixonado por anime e mangá que matou quatro meninas, com idades entre 4 e 7 anos. As notícias se referiam a ele como o ‘Assassino Otaku’. Sempre fiz amigos pela internet e pelo videogame, diz ele. Uma vida de rejeição Sempre fiz amigos pela internet e pelo videogame, diz ele. ‘E essa continua sendo minha comunidade à medida que envelheço.’ De certa forma, o anime e o videogame são uma parte necessária da minha vida. Foi o que me fez seguir adiante, o que me manteve de pé. Nunca tive uma namorada, diz Akihiko, com tristeza, à BBC. Tive alguns amores não correspondidos, em que sempre era rejeitado. Ele conta que a pressão pelo casamento sempre foi uma constante em sua vida, seja pela importância dada a esta instituição na cultura japonesa, seja pela cobrança bastante direta de seus familiares. Por volta dos 10 ou 11 anos, Akihiko diz que percebeu algo. ‘Eu sabia que me sentia atraído por mulheres humanas reais. Mas eu sabia que minha verdadeira atração era por alguém que não é humano, e quando me libertei. ‘E essa continua sendo minha comunidade à medida que envelheço.’ comme de última geração: esta boneca de anime de cor vibrante se tornou ‘a pessoa’ que trouxe a alegria de volta à sua vida, após inúmeras rejeições. Matrimônio: a união do virtual e do real. A rejeição aos otaku atingiria seu ápice em 1989, quando a mídia começou a divulgar informações sobre o caso de Tsutomu Miyazaki, um jovem apaixonado por anime e mangá que matou quatro meninas, com idades entre 4 e 7 anos”.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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