Seminário sobre Educação Especial Inclusiva e Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista realizado com representação do MEC.
O Ministério da Educação (MEC) está ativamente engajado na promoção da inclusão e respeito para a diversidade do Autismo. Recentemente, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) participou de um Seminário dedicado a discutir estratégias para apoiar a comunidade Autista.
Especialistas enfatizam a importância de abordagens individualizadas para atender às necessidades das pessoas no Espectro Autista. O Transtorno do Espectro Autista é único para cada indivíduo, e é fundamental criar ambientes inclusivos que reconheçam e valorizem a diversidade deste grupo.
Avanços na Educação Especial Inclusiva para Autismo
Durante o evento promovido pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados, o presidente do colegiado, deputado Pedro Aihara (PRD-MG), trouxe à tona a importância de discutir políticas educacionais inclusivas, em especial para quem está no Espectro Autista (TEA). O representante do Ministério da Educação, Marco Antonio Melo Franco, Coordenador-Geral de Política Pedagógica da Educação Especial da Secadi, destacou as ações em andamento voltadas para a inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista.
Franco ressaltou o crescimento do acesso à educação especial ao longo dos anos, desde a implementação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, em 2008. Mencionou que, de acordo com dados recentes, houve um aumento significativo de 1.372.000 para 1.617.000 alunos matriculados em classes comuns, evidenciando a busca das famílias pela inclusão de seus filhos no ambiente escolar regular.
O coordenador enfatizou o desafio de manter a permanência dos alunos no ensino regular, especialmente no ensino médio, onde há uma queda nas matrículas. Para isso, o MEC está focado em desenvolver projetos destinados à primeira infância, visando acompanhar o desenvolvimento dos indivíduos com TEA e garantir sua qualidade de vida ao longo do tempo.
No intuito de ampliar a inclusão, o MEC está trabalhando em parceria com a Diretoria de Educação de Jovens e Adultos (EJA) para atender à demanda de idosos, incluindo aqueles com necessidades especiais. Franco destacou a importância de políticas que possam reduzir o número alarmante de 5.159.659 idosos acima de 60 anos não alfabetizados, incluindo indivíduos do Espectro Autista.
Além disso, foi mencionado o lançamento iminente da autodefensoria, um projeto voltado para a defesa dos direitos das pessoas com deficiência intelectual, síndrome de Down e autismo, fortalecendo o caminho para uma educação inclusiva e equitativa para todos, reforçando a importância da inclusão e acessibilidade para indivíduos com autismo e outras necessidades especiais.
Fonte: © MEC GOV.br
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