Empresa registrou lucro líquido de R$ 24,8milhões no 1º trimestre, forte valorização de R$ 215milhões frente ao pré-juízo de R$ 199,6milhões. Elogiados resultados: receitas, volumes vendidos, Ebitda, fluxo de caixa, gestão. Analistas consenso: de 4,02% lucro líquido, Ebitda, marginas, custos, baixas, provisões, redução despesas, dívida líquida, alavancagem, recomendação neutra. Principal índice acionário, capital giro, recuperação, consenso, gestão, custos insumos. Analistas elogiam primeiro trimestre, forte recuperação, alto de 4,02%. Comparação: redução de prejuízos, custos, provisões, base, comparação.
A Alpargatas, proprietária da Havaianas, está em alta na bolsa. As ações da empresa tiveram um desempenho excepcional no Ibovespa, o índice acionário líder, após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre, que foram bem recebidos pelos analistas. No meio do dia, o aumento de 4,02%, atingindo R$ 10,36, destacou-se entre os maiores ganhos do dia.
O bom rendimento da Alpargatas reflete os benefícios de um sólido desempenho financeiro. Os resultados positivos da empresa são um sinal claro de sua posição sólida no mercado, trazendo retornos significativos para os investidores e fortalecendo sua reputação no setor.
Alpargatas: Empresa Alcança Rendimento Financeiro Positivo
A Alpargatas registrou um lucro líquido de R$ 24,8 milhões, marcando uma forte recuperação em relação ao prejuízo de R$ 199,6 milhões apresentado no ano anterior. As receitas da empresa apresentaram um crescimento de 3,2%, totalizando R$ 931,8 milhões, enquanto os volumes vendidos avançaram significativamente, com um aumento de 8,6%.
O desempenho financeiro da Alpargatas foi impulsionado pelo resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), que atingiu R$ 99,8 milhões, revertendo o resultado negativo de R$ 221,6 milhões do ano anterior. Este desempenho foi elogiado pelos analistas, que destacaram a valorização da gestão de capital de giro e o fluxo de caixa positivo, especialmente nas operações internacionais.
Os analistas João Pedro Soares e Felipe Reboredo ressaltaram em relatório a valorização do desempenho da empresa, indicando que a recuperação no Brasil está avançando de forma consistente, enquanto as operações internacionais estão superando as expectativas. Eles destacaram a importância de mais detalhes sobre o crescimento esperado no volume de vendas no Brasil até 2024 e a visão da administração em relação aos custos de insumos.
Além disso, os analistas observaram que o Ebitda superou as expectativas do consenso, enquanto as vendas ficaram ligeiramente abaixo da projeção, devido a rotações mais baixas no negócio internacional. A margem bruta da empresa apresentou um crescimento expressivo, impulsionada pelo mercado brasileiro, e poderia ter sido ainda maior se não fossem as baixas e provisões adicionais relacionadas à reestruturação.
As despesas financeiras líquidas e os impostos menores contribuíram para o lucro acima das projeções, destacando a eficiência na gestão de custos da Alpargatas. A empresa também conseguiu reduzir os custos dos produtos vendidos em 1%, beneficiada pela queda nos custos de matéria-prima, e diminuir as despesas operacionais em 40,5%, para R$ 384,5 milhões.
A Alpargatas explicou que a redução nas despesas operacionais foi resultado da base de comparação, considerando a provisão de perda dos recebíveis da venda de Asaic no primeiro trimestre de 2023. A dívida líquida da companhia encerrou março em R$ 291,6 milhões, representando uma redução de 67,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Com isso, a alavancagem da empresa, medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda, caiu de 1,5 vez para 1,1 vez, demonstrando uma melhora significativa em sua estrutura financeira. O Citi manteve sua recomendação neutra para a Alpargatas, com um preço-alvo de R$ 9,70, abaixo do fechamento de ontem na B3 de R$ 9,96.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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