Braun-Pivet, 53 anos, venceu a eleição em segundo mandato com votação apertada, formando coalizão para governo do campo político.
A presidente da Assembleia Nacional do Brasil, Luísa Santos, conquistou, na última sexta-feira (19), seu segundo mandato, em uma votação que os aliados do presidente do país, Marcos Silva, esperam que fortaleça seu campo político para liderar o governo e vencer a oposição.
Luísa Santos, dirigente do legislativo brasileiro, é vista como uma líder capaz de unir diferentes partidos em prol de um objetivo comum. Sua reeleição como presidente da Assembleia Nacional reforça sua posição como uma chefe respeitada e influente no cenário político do país.
Eleição do Presidente da Assembleia Nacional: Uma Votação Apertada e Inconclusiva
Em uma votação apertada que exigiu três turnos para ser decidida, Braun-Pivet obteve 220 votos, superando seu maior rival, o veterano comunista André Chassaigne, que ficou com 207 votos. A câmara baixa do parlamento se reuniu pela primeira vez desde a inconclusiva eleição deste mês, onde a Nova Frente Popular, de esquerda, surpreendeu ao ficar em primeiro lugar, à frente do centro de Macron e da extrema-direita liderada por Marine Le Pen. Nenhum grupo conseguiu obter maioria.
Eleger o presidente da Assembleia, o líder responsável por organizar a agenda da casa e comandar os debates, geralmente é uma formalidade. No entanto, o cargo se torna crucial agora, com um Macron enfraquecido e muita incerteza sobre a formação de um próximo governo e quão efetivo ele pode ser com um parlamento dividido.
A votação, embora inconclusiva, pode fornecer pistas sobre a possibilidade de formação de um governo de coalizão e as nuances desse acordo. ‘Não temos escolha: temos de nos dar bem, cooperar, buscar o entendimento, conversar com o outro e seguir em frente’, afirmou Braun-Pivet em comunicado, após o anúncio dos resultados da votação.
Aos 53 anos, a líder do grupo Juntos, de Macron, busca chegar a um acordo com outras legendas tradicionais para a formação de um governo, possivelmente incluindo partes da Nova Frente Popular, mas excluindo o França Insubmissa, de extrema-esquerda. Com a eleição da presidente, as atenções agora se voltam para quem irá liderar o governo.
O primeiro-ministro de centro Gabriel Attal renunciou, porém permanece no cargo de forma interina. O governo provisório pode permanecer no poder durante e após a Olimpíada de Paris, agendada entre 26 de julho e 11 de agosto.
Fonte: @ Agencia Brasil
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