A supervisão reforçada da Boeing pela FAA seguirá com reuniões semanais e intercâmbios trimestrais, visando resolver problemas contínuos de qualidade.
WASHINGTON (Reuters) – A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) não autorizará a Boeing a aumentar imediatamente a produção do 737 MAX, devido aos desafios contínuos de qualidade e segurança enfrentados pela empresa em suas aeronaves, afirmou o diretor da agência nesta quinta-feira, após uma reunião de três horas com a empresa. A vigilância reforçada da Boeing pela FAA seguirá nos próximos meses, com encontros semanais e diálogos trimestrais entre os líderes da empresa e o órgão regulador. A Boeing está comprometida em resolver essas questões e em colaborar estreitamente com a FAA para garantir a segurança de suas aeronaves, priorizando sempre a segurança dos passageiros e tripulantes.
Em meio aos desafios enfrentados pela empresa, a Boeing está focada em implementar medidas eficazes para melhorar a qualidade e segurança de suas aeronaves. A parceria entre a Boeing e a FAA é fundamental para garantir a conformidade com as normas de segurança e a excelência operacional. A Boeing continuará trabalhando em estreita colaboração com a FAA para superar esses obstáculos e fortalecer sua posição no mercado aeroespacial.
Boeing enfrenta problemas com a produção do 737 MAX
Em fevereiro, a empresa Boeing enfrentou um revés significativo quando um pedaço de fuselagem do 737 MAX 9 se desprendeu em pleno voo, expondo os passageiros a um perigo iminente. A agência reguladora impediu a Boeing de aumentar a produção do avião mais vendido, destacando preocupações contínuas com a qualidade e a supervisão da empresa.
Supervisão reforçada da Boeing e investimentos em qualidade
O diretor da FAA, Mike Whitaker, enfatizou que a Boeing não receberá aprovação para aumentar a produção do MAX nos próximos meses. Ele ressaltou a importância de uma supervisão reforçada da Boeing para garantir melhorias contínuas em qualidade e segurança. Whitaker destacou a necessidade de investimentos em treinamento da força de trabalho e eliminação de defeitos para garantir a segurança dos aviões da empresa.
Atrasos nas entregas e impacto financeiro
A produção do 737 MAX é crucial para as finanças da Boeing, mas os atrasos nas entregas têm causado prejuízos significativos. O executivo financeiro da empresa prevê que em 2024 a Boeing terá prejuízos financeiros devido aos atrasos, afetando companhias aéreas em todo o mundo, como a Gol no Brasil.
Compromisso com a melhoria e execução do plano
O presidente-executivo da Boeing, Dave Calhoun, reiterou o compromisso da empresa com a implementação do plano de melhorias, baseado em auditorias da FAA e feedback dos funcionários. Calhoun enfatizou que a equipe está focada na execução de cada elemento do plano para garantir a segurança e qualidade dos aviões da Boeing.
Desafios futuros e mudanças na administração
A Boeing enfrenta desafios significativos, incluindo a redução da produção do 737 MAX abaixo dos limites estabelecidos pela FAA. O presidente-executivo, Dave Calhoun, está previsto para deixar a empresa até o final do ano, como parte de uma reestruturação mais ampla na administração. A empresa está focada em implementar novos materiais de treinamento e equipamentos para melhorar a qualidade e eficiência da produção de aviões comerciais.
Fonte: @ Info Money
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